Cia do Mato comemora 20 anos relembrando trajetória no palco
Companhia traz ao público releituras de coreografias que são marco em sua trajetória
A Cia. do Mato, companhia sul-mato-grossense de dança, completa 20 anos e traz ao público releituras de coreografias que viraram um marco em sua trajetória. Com projeto aprovado pelo FMIC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura), da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura de Turismo) de Campo Grande, uma programação diversificada promete celebrar essas duas décadas compartilhando – em primeiro momento de modo on-line com o público – revisitações de espetáculos.
O projeto escolheu "Tempos Idos", "Monólogos da Dor" e "Mudanças" como os três espetáculos a serem trabalhados para celebrar a história do grupo. Dois deles terão apresentações híbridas, no on-line e em locais a serem divulgados no mês de maio. As coreografias são de Chico Neller, um dos maiores profissionais da dança contemporânea de Mato Grosso do Sul e fundador da Cia do Mato.
Chico fez história no país à frente da Ginga Cia de Dança com várias premiações nos mais importantes festivais de dança. "E hoje comemoramos a conquista da aprovação do projeto com todos. É um momento de amadurecimento profissional para a Cia de Dança, ter todos envolvidos no processo desde a concepção desse projeto e em todas as suas etapas", descreve.
O projeto envolve sete bailarinos, ensaiador, técnicos de som, produtora audiovisual e mais, destacando, com tudo isso, o papel de fomento econômico da dança e da cultura. Para tanto, a equipe se adaptou ao momento da pandemia para fazer os ensaios e seguir o cronograma do projeto.
No próximo dia 22 de abril, a partir das 18h30 será apresentado "Tempos Idos", uma coreografia que faz homenagem a Cartola e com exibição no canal da Sectur no YouTube. O enredo revisitado traz músicas do compositor e acaba sendo uma grande reflexão sobre o momento em que o planeta está passando.
Já no dia seguinte, sexta-feira, 23 de abril, também no mesmo horário e mesma transmissão, será a vez de "Monólogos da Dor". Também intenso, os movimentos revelam a vivência individual e da complexidade de ser.
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