MIS exibe 4 filmes com entrada franca pelo Dia da Luta contra a LGBTfobia
As exibições começam na terça e seguem até sexta-feira
A data oficial é 17 de maio, mas o MIS (Museu da Imagem e do Som) comemora entre os dias 28 e 31 o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia. Sempre às 19h, haverá sessão de filmes do projeto Cine LGBT, mostra organizada em parceria com a Rede Apolo, a Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul , o Instituto Brasileiro de Inovações pró-Sociedade Saudável e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza.
A entrada é franca para os 4 filmes selecionados. É só aparecer no Museu, que fica no 3º andar do Memorial da Cultura, na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, Centro.
As exibições começam na terça (28) com "Desejo do Corpo", romance italiano com tons de suspense, de 2015, com direção de Alessandro Capone. A história começa depois de um grave acidente de carro. Alice acorda sem qualquer lembrança do que lhe aconteceu, volta à ilha onde foi criada em busca das memórias e acaba vivendo um amor proibido com Sara.
Dia 29 - Na quarta, a exibição é de "Romeos", comédia, com pouco de drama, de Sabine Bernardi. A sinopse fala de Lukas, que acaba de completar 20 anos. Ele começa seu serviço civil ao mesmo tempo que seu melhor amigo Ine. Em face dos outros, ele tenta preservar seu segredo - Lukas é transexual, uma garota que virou menino. Cheio de entusiasmo pela vida, começa a frequentar a cena gay em Colônia, onde conhece o sedutor Fábio, um jovem atrevido, imprudente e seguro de si. Tudo o que Lukas gostaria de ser. Uma verdadeira atração nasce entre os dois garotos.
Dia 30 - Quinta é dia do chileno "Uma Mulher Fantástica", de Sebastian Lelio. O filme mostra o drama de uma mulher transexual cujo companheiro morre de repente e vê seu mundo abalado pela primeira esposa e os filhos do falecido. Elogiadíssimo, o longa ganhou prêmio atrás de prêmio, inclusive, o Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2018.
Dia 31 - A programação da semana termina com “A Single Man”, baseado no livro de Christopher Isherwood de 1964, que em português virou “Direito de Amar”. Estreia do estilista Tom Ford no cinema, a produção relata a história de George Falconer (Colin Firth), um professor universitário que, após a morte do seu namorado, decide se suicidar. Os planos de suicídio enfraquecem quando seu aluno Kenny (Nicholas Hoults), começa a demonstrar um certo interesse por sua vida. A história também se passa na década de 60 e criou muita polêmica no lançamento.