Escoteiros vivem 'caça ao tesouro' com desafios espalhados pela cidade

Pela primeira vez, a 3º geração do Grupo Escoteiro Messiânico 8 MS vive a experiência de uma caça ao tesouro em Campo Grande. Com cartas, mensagens para decifrar e desafios para cumprir, os jovens de 15 a 18 anos estão envolvidos na aventura que exige dedicação e união.

O chefe de escoteiros, Jonathan Martins é quem lidera a atividade que conta com a participação de nove equipes compostas por 4 participantes e um instrutor responsável. Ao Lado B, ele comenta sobre a ideia da caça ao tesouro e o objetivo dela.

“Eu bolei essa atividade que a gente fazia na década de 1980. Essa é a primeira que estou fazendo aqui, então é uma coisa que não é o normal do movimento. Essa atividade você trabalha o raciocínio lógico, a questão de você se socializar. Não é porque é uma atividade divertida que não vai aprender”, explica.

O aprendizado dessa caçada, que não envolve ajuda de celulares, é baseado no espírito de equipe. A ideia de superar os próprios desafios e até mesmo ajudar o próximo também tem como finalidade preparar os jovens, os formar como ‘cidadãos’ para o futuro e o mercado de trabalho.

No movimento é costume do grupo fazer acampamentos, como o realizado pelo Grupo Escoteiro Messiânico 8 MS em Bonito, a 257 km da Capital. A atividade ‘gancho’, segundo Jonathan, também é uma forma de manter os jovens dessa faixa etária imersos no escotismo.

“Eu faço uma atividade principal do ano porque essa tropa aqui é de 15 a 18, então a gente concorre com namorado, shopping, videogame e tudo quanto é coisa para manter eles no movimento escoteiro”, afirma.

A turma e os instrutores se concentraram no Rádio Clube Campo na tarde deste sábado (30), às 13h. Dali, eles iriam sair para diferentes regiões da cidade em busca das pistas que levam ao tesouro final, que está sendo mantido em segredo pelo chefe de escoteiros.

Jonathan traz mais detalhes sobre a dinâmica e os percalços da mesma. “São nove pontos na cidade, pontos turísticos, de interesse comum de todos. Em cada ponto tem um desafio a ser cumprido ou é ensinar alguma coisa de escoteiro para alguém, fazer um vídeo, tirar uma foto com monumento. Cada desafio tem uma cartinha ou ele tem que decifrar uma mensagem”, explica.

O percurso das equipes é realizado de carro e para garantir a segurança durante o percurso, o escoteiro Loester Teotonio Garcia, de 51 anos, é o responsável pela logística. No movimento escoteiro desde 1986, ele também participou de uma caça ao tesouro por volta de 1988/ 1989.

“Na época eu fazia dos jovens e atendeu bastante as expectativas porque era uma parte mais técnica, envolvia a parte técnica, a questão da leitura do mapa, essa coisa toda. Eu vou cuidar do circuito deles, o deslocamento, na central vamos estar acompanhando em tempo real onde está cada equipe”, fala.

Agora, os jovens estão fazendo o trajeto e enfrentando os desafios que o levarão ao grande prêmio. A previsão é que a atividade acabe às 19h30.

Confira a galeria de imagens:

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