"Fusca táxi" saiu melhor do que a expectativa e sobe até morro
Washington comprou Fusca "Jesse" da irmã há dois anos com a promessa de que nunca iria vendê-lo
Há dois anos, Washington Além da Silva conseguiu comprar seu primeiro carro antigo com a promessa de que iria ficar com ele até a morte. Desde então, transformou o Fusca em um “táxi” da família e já se surpreendeu subindo até morro como o amarelinho.
Antes de ser de Washington, o Fusca amarelo era de sua irmã e foi notado por ele quando estava sem uso. “Lembro que a gente estava na casa dela e vi ele debaixo do pé de manga. Perguntei se ela venderia e no início ela não quis não, mas insisti e ela só concordou depois de prometi nunca vender ele”.
Hoje, o carro de 1973 funciona completamente após passar por algumas visitas a oficinas mecânicas para se tornar o parceiro de Washington e dos filhos. Garantindo que a compra do Fusca foi uma realização, o contador narra que sempre teve gosto por veículos antigos.
“Eu sempre tive vontade de ter um Fusca mesmo, mas não tinha recurso. Meu padrasto sempre teve carro velho, eu mesmo aprendi a andar de carro em uma Belina. Então ficou isso na minha cabeça, de ter um antigo também”, Washington diz.
Em conjunto com os filhos, o dono do carro decidiu nomeá-lo de Jesse em homenagem ao influenciador Jesse Koz, que viajava pelo mundo em seu Fusca com o cachorro.
Além de fazer com que o veículo voltasse a funcionar, o contador também investiu na reforma externa do carro. E, sem nem pensar duas vezes, ele conta que bateu os olhos na cor e decidiu deixar o Fusca ainda mais nostálgico.
Depois de algumas pesquisas na Internet, o contador encontrou uma placa de “táxi” para brincar com os filhos. Passeando com a relíquia por Campo Grande e interior de Mato Grosso do Sul, o carro chama atenção e a pergunta que Washington mais recebe é se ele aceita passageiros.
“As pessoas perguntam se eu tenho cartão para me chamarem, se eu aceito corrida de verdade. É engraçado, mas eu sempre falo que é só um táxi de brincadeira mesmo”, conta Washington.
Com todos os ajustes feitos na parte mecânica e também decorativa, Washington entrou em um grupo de carros antigos e conta que os passeios não dão desconto para a idade do veículo. Durante a semana, ele usa o carro para levar os filhos até a escola, mas no fim de semana os desafios aumentam.
Seja na Capital ou indo para outras cidades, o Fusca é persistente e não abandonou o contador nem para subir o Morro do Paxixi. “A gente pega estrada, sobe morro e ele aguenta sim. Vai tranquilo, a gente anda mais calmo na estrada, mas dá certo e é divertido”.
Reforçando a felicidade de ter comprado o carro desejado por tantos anos, Washington completa que mais do que um veículo qualquer, o Fusca é um elo de carinho. “A gente faz amizades, crio lembranças com meus filhos, é bom demais”.
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