Um ano após a esposa, morre Vitor Bordignon, cofundador do Alexander Fleming
Em dezembro de 2020, a esposa, conhecida como Tia Dolly, morreu com covid-19
Pouco mais de um ano após a morte da professora Dulce Botelho Ferreira, a "Tia Dolly", faleceu ontem (27) à noite em Campo Grande o cofundador do Colégio Alexander Fleming, atualmente Colégio Marista.
Depois de 40 anos de história ao lado da esposa na administração do colégio, criado em 1981 como “Escolinha da Alegria”, Vitor Hugo Bordignon partiu, como “amigo e companheiro de tantas gerações de Campo Grande”, comentou a equipe em nota oficial sobre o falecimento.
“Ao mesmo tempo em que lamentamos o seu falecimento, manifestamos nossa eterna gratidão por tudo o que realizou em prol de nossa escola. Do seu jeito peculiar, soube ser presença significativa na vida de tantos educadores e estudantes, contribuindo com a formação de gerações de cidadãos honestos, competentes e solidários”, informou a escola.
O empresário teve trauma no rim esquerdo, decorrente de acidente doméstico. Foi encaminhado ao Hospital da Unimed e submetido a cirurgia para retirada do órgão, mas não resistiu.
Vitor era ex-aluno Marista, e antes de morrer viu a Alexandre Fleming adicionar essa marca de educação à escola, que em 2022 passou a ser administrado pelo Grupo Marista. “Com visão estratégica e de futuro, conduziu com maestria cada passo dos mais de 40 anos do Alexander Fleming”, acrescentou a equipe.
O colégio está em luto oficial até domingo e ficará fechada hoje. A família ainda não divulgou o local do velório e sepultamento, mas deve ocorrer no Parque das Primaveras, onde está Tia Dolly.
A esposa Dulce, morreu em dezembro de 2020, após uma semana de internação por covid no Proncor.
Na época, Vítor Hugo também foi diagnosticado com a doença, mas só apresentou sintomas leves.
A médica Ana Clara Ferrão, postou as condolências nas redes sociais da escola lembrando que “Tio Victor Hugo e Tia Dolly fizeram parte da minha vida. Descansem em paz com o legado sendo seguido por aqui”.
Outra ex-aluna, hoje acadêmica da UFMS, Cecilia Miozzo também agradeceu. “Apenas agradecimentos ao trabalho prestado por ele e pela Tia Dolly. Que agora eles possam se reencontrar na eternidade”.
A empresária Adriana Dupas também falou de reencontro. “que Tia Doly possa te receber e te auxiliar neste outro lado da vida. Estarão sempre nas minhas melhores recordações.”