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Comportamento

Vivendo sem o estômago, Suzete faz questão de falar sobre câncer

Para além da prevenção, apoiar quem está lutando contra a doença é uma de suas motivações diárias

Por Aletheya Alves | 13/10/2024 08:19
Suzete conta sobre vida após o câncer e como é sua rotina (Foto: Natália Olliver)
Suzete conta sobre vida após o câncer e como é sua rotina (Foto: Natália Olliver)

Há três anos, Suzete Chagas Silva vive sem o estômago após ser diagnosticada com câncer pela segunda vez. Hoje, já curada, continua com o receio de ouvir a má notícia retornar, mas falar sobre prevenção e apoiar quem segue na luta são parte de suas maiores motivações.

Integrando o grupo “As Vencedoras”, ela faz questão de não deixar o assunto de lado em momento algum. Contando sua história, a analista de sistemas narra que teve câncer pela primeira vez aos sete anos de idade. Na época, o tumor foi no rim esquerdo.

Os anos passaram sem diagnósticos negativos até que 2020 chegou com um desconforto. Durante a primeira consulta, a resposta foi de que se tratava de uma gastrite nervosa e, devido à pandemia, não foi possível realizar a endoscopia.

Enquanto tomava os medicamentos indicados, ela decidiu ir até São Paulo para fazer os exames e, por lá, foi confirmado que estava com câncer já em estágio avançado.

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Meu tratamento foi um processo doloroso, minhas duas filhas eram pequenas e tive que deixar com minha mãe no litoral de São Paulo. Fiz meu tratamento na capital sozinha porque era pandemia”.

Desde as sessões de quimioterapia até as consultas, Suzete precisou enfrentar as dores individualmente. Foram cinco ciclos ao todo, a retirada total do estômago, de um “pedaço” do pâncreas e do baço.

Hoje, a analista de sistema continua em tratamento para acompanhar o quadro. E, devido às cirurgias, a rotina precisou mudar bastante.

“Durante um ano foi muito difícil porque como não tenho mais estômago, preciso comer pouquinho, me alimentar direito, saudável”, relata. E, em meio a toda essa adaptação, Suzete encontrou “As Vencedoras”.

Para ela, ouvir as histórias alheias e conseguir compartilhar as forças foi e segue sendo algo essencial. “É muito bom ouvir o testemunho das pessoas, lutar e saber que existe uma vida após o câncer. As pessoas treinam, trabalham e isso é muito legal. Além disso, eu gosto muito de ajudar, de contar minha história para motivar as outras pessoas a também lutarem”.

Sobre o grupo, ele reúne mais de 70 mulheres que enfrentaram e seguem lidando com o diagnóstico. Indo além de um espaço para se falar sobre o câncer, a conexão entre eles serve como uma rede de apoio até para angariar renda.

Aos interessados, quem quiser acompanhar o grupo ou integrá-lo, o perfil no Instagram é @vencedoras_vencedoras.

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