“Vacilo” leva ao ar propaganda com moscas no sushi; empresa alega crime
No Facebook, a postagem era mais uma propaganda para atrair clientes no início de semana ao restaurante da rua José Antônio. Mas com a observação atenta, a imagem que deveria abrir o apetite revelou moscas nas bandejas e provocou estardalhaço nas redes sociais.
Uma das casas de comida japonesa mais procuradas da cidade, passou de preferida à atacada. Na página do Aonde Não Ir em Campo Grande, o “vacilo” foi a reclamação mais comentada do dia.
Alguns seguidores não perderam a oportunidade para o alarde: “Caso de polícia ... vigilância sanitária!” Outros, amenizaram a situação com humor. “Moscas pousam em todos os sushis da cidade isso é certeza, o azar desse é que saiu na foto!”. “Quero ver economizar com publicidade e fotografia agora.”
A defesa surgiu de clientes que se dizem fiéis. “Sou e continuarei sendo cliente de vcs! Aqui em casa tb tem moscas, assim como em vários outros restaurantes na cidade!”.
Dentre 33 comentários, muitos partiram para o ataque ao sonho de restaurante ideal. “Acham que é tudo limpinho nos outros lugares? Aham, quero ver achar um restaurante sem moscas e baratas... melhor fazer sushi em casa enton (sic). Porque vigilância sanitária nenhuma vai certificar o estabelecimento 100%."
Depois da repercussão, a empresa Suhi Ya respondeu na própria postagem. “Boa noite! Estamos aqui para nos retratar sobre essa foto *criminosa que foi feita e postada por um funcionário que foi demitido por justa causa! O caso está sendo levado à Polícia! Pedimos desculpas a todos os nossos clientes. A higiene e o cuidado com a qual são servidos os nossos produtos fazem de nossos clientes fiéis consumidores”.
Mas aparentemente, a justificativa não convenceu. “Esse funcionário que falam que foi demitido é o cara heim, kkkkk, conseguiu treinar bem as moscas para a pose da foto...rss Mas claro que eu acredituuuu que foi somente para destruir a imagem da empresa...”
O Lado B procurou o restaurante, mas um dos sócios disse que a empresa prefere não se manifestar e “deixar a poeira baixar”.