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Consumo

Churrascaria de celebridades cariocas deve abrir em setembro em Campo Grande

Ângela Kempfer, do Rio de Janeiro | 23/04/2013 06:22
Garçom mostra a picanha, uma das especialidades do restaurante.
Garçom mostra a picanha, uma das especialidades do restaurante.

As obras do restaurante Porcão ainda nem começaram no Shopping Bosque dos Ipês. O início será em maio, com entrega prevista só para setembro. Mesmo assim, não há qualquer possibilidade de mudança nos planos, a churrascaria das celebridades cariocas virá para Campo Grande, diz com todas as letras o diretor comercial do Porcão, Hélio Fiuza.

“Decidimos por conta da alta concentração demográfica e também pela carência desse tipo de restaurante na cidade”, justifica. O preço já foi definido: R$ 50,00 por pessoa, sem contar sobremesa e bebidas.

No ano passado, quando esteve na cidade para fechar acordo sobre o ponto no Bosque dos Ipês, ele não teve boa impressão à primeira vista. “Achei o shopping muito longe, em uma área sem grande densidade habitacional. Mas fomos convencidos sobre o potencial da região”, lembra.

A estrutura será mais enxuta, na versão “Porcão Gourmet”, onde a única diferença é a falta dos garçons rodando as mesas com os espetos em punho. “Tudo que servimos aqui (Rio de Janeiro) vamos servir lá, inclusive, os tipos de carne. Só que no lugar do passador (garçom), a pessoa terá de se servir no balcão”, explica o diretor.

E mesmo desembarcando na terra da carne, Hélio Fiuza garante que não há por aqui nada parecido com o Porcão. Ele conta que chegou a essa conclusão depois de várias visitas à cidade. Uma das experiências foi na churrascaria indicada como a melhor de Campo Grande.

“Quando veio a picanha, ainda no primeiro corte, a espessura era de 2 dedos, além de esbranquiçada porque não deixam dar cor. A nossa picanha tem de 4 a 5 dedos de largura, e cor viva”, compara.

Mesa de frios do Porcão Rio's.
Mesa de frios do Porcão Rio's.

Na unidade principal do Porcão, no Aterro do Flamengo (RJ), o garçom apresenta a tal picanha, robusta e avermelhada. “Viu a diferença?”, pontua Hélio Fiuza.

A visita à mesa de pratos quentes e saladas também é esclarecedora. Entre uma infinidade de queijos, acompanhamentos e folhas, há casquinha de siri e camarão graúdo. Do outro lado, a comida japonesa é feita na hora, assim como o risoto que na versão Gourmet é montado pelo próprio cliente.

“Cuidamos muito também da apresentação e da reposição. Esse tipo de consumo é muito visual, então não podemos deixar, por exemplo, uma travessa quase vazia”, detalha.

Como é política da empresa, também entrará no cardápio algo regional. “Tenho amigos em Corumbá e eles falaram do arroz tropeiro. Mas você pode sugerir algo, por favor”, pede o diretor comercial.

Há 7 meses, 4 unidades do mesmo estilo funcionam em Santa Catariana e no Espírito Santo, com resultados frustrantes. “É bem abaixo do esperado. Só na unidade de Vila Velha (ES) o resultado é melhor”, avalia o diretor da empresa.

Para colocar a churrascaria para funcionar em Mato Grosso do Sul, o Porcão irá contratar 90 funcionários, mas não há previsão de quando começa a seleção dos candidatos. “Será um mês antes e vamos precisar de gente com experiência”, avisa.

Desde já, fica o chamariz. A empresa garante que o mínimo a ser pago aos funcionários é salário de R$ 1 mil. “Mas isso chega a dobrar com as gratificações”, avisa Hélio Fiuza.

Churrascaria de celebridades cariocas deve abrir em setembro em Campo Grande
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