Ele se diverte com a reforma de modelo igual ao primeiro carro que teve na vida
Quando Renato Giordano tinha 20 anos, e começou a cursar a faculdade de Engenharia Civil no Rio de Janeiro, era 1973. De presente, ganhou um Karmann-Ghia azul do pai, carro que já fazia sucesso na época, considerado o “Porsche Brasileiro”.
O carro o acompanhou por muito tempo. Mas então ele vendeu, as coisas mudaram e hoje, com 62 anos de idade, começa a reformar um carro do mesmo modelo que o acompanhou na juventude.
Agora a cor é verde abacate, algo que não tem como não chamar a atenção na oficina. De 1969, o carrinho surge agora em perfeito estado, reformado aos poucos durante quatro anos.
“Acredito que mais um mês ele fica pronto. Ficou um tempo parado, mas eu gosto é disso, de acompanhar a reforma. Como tá ficando cada detalhe”, comenta Renato.
O interesse por carros antigos surgiu na infância. O pai de Renato tinha uma oficina e desde pequeno ele já ficava “namorando” os modelos. Na vida adulta, a paixão ganhou forma, além do Karmann-Ghia, ele também tem um Puma 1972.
Há quatro anos ele contou para um amigo o interesse em achar um veículo como o primeiro que teve na vida. Quando encontrou o carro, não teve dúvidas e comprou.
Renato não costuma participar de encontros de antiguidades ou relíquias automotivas, o hobby está em investir na reforma. Também não é do tipo que guarda as preciosidades na garagem. Garante que vai é passear com o carro pelas ruas de Campo Grande.