Aos 2 anos, Olívia foi à caça da aurora boreal mais linda na Islândia
Família campo-grandense viveu aventuras incríveis e Olívia amou ter uma câmera na mão para registrar tudo
Kris e Igor formam um casal aventureiro. Em meio ao amor, nunca faltou espaço para viagens incríveis a dois. Mas nos últimos meses, eles protagonizaram aventuras com dose extra de adrenalina e afeto, porque agora, os roteiros são feitos na companhia da pequena Olívia, de 2 anos, primeira filha deles.
Recentemente, as fotos nas redes sociais dos pais impressionaram pela beleza dos cenários turísticos e também pela coragem em viajar com a filha para a Islândia e Alemanha, enfrentando temperaturas baixas, ventania e uma caça maluca à aurora boreal, considerada um dos fenômenos mais lindos em locais privilegiados no mundo.
Um desses locais é a Islândia, porque o país está situado no Círculo Polar Ártico. A melhor época para admirar a aurora boreal é entre o final de setembro e o início de março, que correspondem ao outono e inverno no hemisfério norte. E foi nesse intervalo que a família conseguiu chegar lá.
Kris e o marido sonhavam conhecer a Islândia inspirados no protagonista do filme A Vida Secreta de Walter Mitty. Também aproveitaram a viagem para visitar um casal de amigos que mora na Alemanha. No total, foram 15 dias de aventura durante mês de outubro.
O que poucos sabem é que a viagem foi articulada em cima da hora. Kris foi diagnosticada com um câncer em maio e foi curada após tratamento e sessões de quimioterapia. Em novembro, ela passaria por um conhecido exame, o pet scan, utilizado para identificar precocemente o câncer e analisar a evolução de algum tumor. Preocupada com a possibilidade de um novo tratamento, Kris decidiu fazer uma viagem em família antes. “Vou ser bem sincera, eu queria fazer uma puta viagem e conseguimos”, diz realizada.
Apesar do planejamento de última hora, Kris e Igor não deixaram nenhum detalhe para trás. Acostumados com aventura, experiência garantiu um roteiro bem feito, livrando a família de perrengues e lotando a mala de muitas histórias incríveis para contar.
Das fotos feitas, a coisa mais incrível é ver o sorriso da família e a diversão da Olívia ao lado de cachoeiras gigantescas e paisagens surreais. Cada encantamento da menininha foi também inspiração e aprendizado, provando que a chegada de um filho nunca é limitante para os sonhos e as aventuras de uma família.
O casal também nunca cogitou roteiros tumultuados, os dois são mergulhadores e adoram destinos que privilegiam a natureza. Inclusive, os dois já tiveram um ano sabático passando por nove países da Ásia.
Na Islândia, para a aventura ser completa, o casal resolveu alugar um motorhome para curtir roteiros perfeitos e de forma confortável com a família. Entre paisagens exuberantes, praias, cachoeiras, arquiteturas majestosas, nada abalou tanto o coração dos pais do que ver de pertinho a aurora boreal.
Na terceira noite na Islândia, a família, com todos os recursos, saiu à caça do fenômeno e viveu dois instantes de muitas emoções.
O primeiro foi quando Igor avistou uma luz diferente no céu, mas não soube identificar se era ou não o fenômeno. Foi quando Kris sugeriu que ele tirasse uma fotografia para comprovar. “Quando vimos aquele pedacinho de céu verde na fotografia, eu chorei, desabei de emoção. Mostramos para a Olívia, ela não entendeu nada, mas sentiu a nossa felicidade e a nossa vibração”.
Após uma longa sessão de fotos, abraços e choro de emoção, o casal virou para observar o outro lado do horizonte e se deparou com um “céu dançando”, descreve Kris. “Foi aquele visual mágico e do nada, a gente tinha um céu inteiro de aurora boreal. Foi um momento muito legal”.
Naquele dia, a família teve a sorte de pegar uma das semanas de maior intensidade da aurora boreal da Terra. “Tinha lugares que não viam a aurora boreal há 20 anos e, naquela semana, eles conseguiram ver”.
Durante a vida, em uma noite de ventania maluca, a família conseguiu ver novamente o fenômeno e viveu toda emoção.
Após viver toda emoção, Kris dá dica para famílias que, muitas vezes, temem uma aventura porque as crianças são pequenas. “Não tem que mudar o padrão dos pais, os filhos podem se adequar. E eles vão se adequar com o maior prazer, afinal, que criança não vai gostar de ter os pais 24 horas por perto durante uma viagem? Isso tudo fez muito bem para a Olívia e ela amou. É claro que houve momentos que tablet foi essencial para ela se distrair, afinal, passamos muitas horas no motorhome. Mas tudo foi incrível e ela ficou muito feliz”.
Confira a galeria de imagens:
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