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Diversão

Boate reclama de imitações, fecha, muda nome e promete retorno repaginada

Adriano Fernandes | 08/11/2015 07:12
O Daza Club caiu nas graças do público gay, que sempre foi fiel as festas da casa noturna.(Foto: Carlos Godoy Jr.)
O Daza Club caiu nas graças do público gay, que sempre foi fiel as festas da casa noturna.(Foto: Carlos Godoy Jr.)

Inaugurada há cerca de dois anos, a casa noturna Daza Club caiu nas graças do público GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) por conta da toda irreverência de suas festas. Sempre investindo em sets de música eletrônica e pop, passando pelo hip hop e até pelo indie, a boate avalia que agora é hora de dar uma tempo.

O DJ e sócio proprietário da casa noturna, Alessandro Veiga, de 27 anos, explica que a pausa vai ser na verdade um período de renovação da identidade da boate. “A Daza sempre inovou nos estilos musicais, trazendo atrações e até drag queens, nacionais e internacionais, e este conceito vem sendo muito copiado no cenário”, reclama.

A casa noturna foi uma das pioneiras na realização de festas as quintas e sextas-feiras, com as “Quinta 67”, “Farofafá” e “Clubinho”. Além de lançar o trabalho de convidados, que se tornaram DJs da noite gay campo-grandense.

Alessandro justifica que o momento também reflete o amadurecimento do público, que tanto contribuiu para a popularidade da boate. “Estamos há dois anos no mesmo endereço, ousando com uma sonoridade que, até então, não era vista como comercial em Campo Grande, mas que agradou o nosso público. A Daza se tornou uma boate gay alternativa na cidade”, acrescenta.

Pela casa noturna, já passaram artistas e bandas nacionais como Bonde do Rolê e Mc Carol. (Foto: Carlos Godoy Jr.)
Pela casa noturna, já passaram artistas e bandas nacionais como Bonde do Rolê e Mc Carol. (Foto: Carlos Godoy Jr.)

Pela casa noturna, já passaram artistas e bandas nacionais como Bonde do Rolê e MC Carol. Do exterior, já veio até a drag Milk Queen, finalista da sexta temporada do reality RuPaul's Drag Race, sucesso da teve americana.

“São atrações que nunca se imaginaria ter em Campo Grande e que foram bem aceitas não só pelo público gay, mas por todos os frequentadores da casa. A Daza se tornou uma opção de diversão pra quem tem personalidade, além de fortalecer o cenário gay em Campo Grande”, diz.

Quanto às novidades, Alessandro não quis dar muitos detalhes. Mas uma delas, ele já adiantou. De Daza Club, a casa noturna passará a se chamar apenas “Daza”, com alterações também na arte conceitual.

“É um ‘momento Daza’. Temos um projeto artístico e visual diferente para a boate, desde as atrações até a divulgação. Além de uma maior militância no cenário LGBT e no respeito às diferenças. Uma ideologia que vai ser ampliada” comentou.

Ontem foi noite da festa que simboliza o fim de um ciclo, a “The Last Daza Club”. A noite foi de diversão, mas também de muita nostalgia. Quanto ao retorno, ele conclui: “A Daza volta em dezembro, repaginada”.

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Vai ser um ‘momento Daza’. Com um projeto artístico e visual diferente para a boate, desde as atrações até a divulgação. (Foto: Carlos Godoy Jr.)
Vai ser um ‘momento Daza’. Com um projeto artístico e visual diferente para a boate, desde as atrações até a divulgação. (Foto: Carlos Godoy Jr.)
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