Depois da chuva ter frustrado os planos, enfim a sonhada festa de formatura
Um mês após a frustração, enfim os alunos do curso de Administração da Ananhanguera dançaram a valsa, beberam todas, comemoraram como podiam a formatura que esperavam desde o dia 23 de março, quando um temporal acabou com os planos da turma.
A festa ocorreu no sábado, no Ondara Palace, mesmo salão onde parte do teto desabou por causa da chuva. A empresa forneceu mais uma vez toda a estrutura para compensar o problema no mês passado.
Os 28 colegas vestiram de novo a roupa de gala, apesar de não haver mais a surpresa sobre o glamour dos vestidos. A repetição em uma data tão importante chateou, mas não desanimou a maioria das meninas. ”A produção está até melhor, mais caprichada”, diz Jocilene Gonçalves, 24 anos.
A empresa que organizou a festa também disponibilizou às alunas uma ajuda de custo de R$150,00, para elas novamente enfrentarem o salão de beleza.
O engraçado é o trauma por conta da chuva. Islaine Souza Soares, 31 anos, contou que desde que remarcaram a festa ficou quase paranóica. “Fiquei acompanhando a meteorologia para ver se iria chover”.
Nenhum aluno acionou a justiça e por unanimidade aceitaram a proposta de refazer a festa, com todo o bom humor de quem conseguiu vencer uma faculdade.
Hélio Nugoli, 39 anos, faz parte da comissão de formatura e não faz drama. Para ele, tudo não passou do “acaso do destino”. “A gente não espera que isso aconteça, mas aconteceu e não tem mais o que lamentar. Agora, se chover de novo é muita zica, né?”.
Mas teve gente triste. Por conta da nova data, muitos convidados não puderem comparecer a festa. No caso de Josimar Regis da Silva, 23 anos, quem faltou desta vez foram os pais. A entrada para a valsa foi na companhia da irmã, já que a mãe está no Pernambuco e não pode voltar para Campo Grande. “Até da pra curtir, mas sem a mesma euforia”.
Jenifer Lino, de 23 anos, investiu novamente no penteado e na maquiagem, mas não conseguiu disfarçar a decepção por também ter dois convidados a menos. “Meus padrinhos que moram em São Paulo não puderem comparecer novamente por falta de dinheiro. Pra mim não tem mais graça”, conta.