Djonga lota show na Capital, se joga na galera e agradece carinho
Na 2ª passagem pela cidade, rapper cantou músicas dos cinco álbuns e agitou a noite
Na segunda passagem pela Capital, o rapper mineiro Djonga agitou o público campo-grandense cantando os hits “Junho de 94”, “Olho de Tigre” e “Procuro alguém”. O artista, que é uma das principais atrações do Campão Cultural, realizou show gratuito na noite de ontem (02), na Esplanada Ferroviária.
Momentos antes de subir ao palco Mestre Galvão, o clima era de animação e expectativa para o início do evento. Com a casa cheia, as pessoas ocuparam a área do gramado e o espaço coberto da Esplanada, ambos os locais tinham sido separados para comportar o público.
Thais Gonçalves estava ansiosa para assistir pela primeira vez a apresentação do rapper. Fã do trabalho dele, a jovem esperava escutar presencialmente algumas das músicas favoritas. “Eu gostei do álbum novo dele, tô animada, quero muito ouvir Procuro Alguém, Tipo e Junho de 94”, afirma.
Inicialmente previsto para às 20h40, o show começou somente por volta das 21h20. Ao som de “O Cara de Óculos”, Djonga surgiu no palco e fez a galera soltar a voz no refrão “Quem tem, quem tem, vem de, vem de lá, disposição e motivo de sobra pra trocar”.
Ao decorrer da apresentação, o mineiro interpretou canções dos cinco álbuns da carreira: Heresia, O menino que queria ser Deus, Ladrão, Histórias da minha área e Nu. Após 20 minutos de show, o artista interrompeu a performance para dizer algumas palavras. “Para quem não me conhece, o meu nome é Djonga. Tem muita gente bonita e maravilhosa, tô vendo vocês, tomara que vocês estejam curtindo. Muito obrigado pelo carinho”, disse.
Em seguida, ele convidou casais que estavam no local para irem até o palco e brincou. “Tem alguém querendo pedir alguém em casamento, namoro, alguma coisa?”, perguntou. Quando todos subiram no palco, o artista começou a cantar “Leal” e incentivou a galera a gritar alto os versos “Eu quero ser leal, enquanto o nosso lance for real”.
A canção “Olho do Tigre”, que ficou popularmente conhecida devido ao emblemático refrão “Fogo nos racistas”, proporcionou um dos momentos mais aguardados pelos espectadores. Antes de iniciar, ele pediu para a galera fazer uma roda no centro do gramado e pular livremente durante a apresentação da música. Enquanto cantava, ele saiu do palco e foi para a multidão, onde fez a alegria dos presentes. A despedida do artista ocorreu por volta das 23h, com a finalização do show.
Para quem já era fã e nunca tinha assistido ao vivo uma apresentação, a sensação foi única e indescritível. É o que comenta Julisandy Ferreira, 23 anos, que acompanhou o evento de perto. “Ele já era meu ídolo e agora, é ainda mais. A oportunidade que ele cria para quem acredita no rap e na cultura do Brasil é surreal, o legado que ele deixa é gigantesco”, conclui.
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