Eventos abertos no fim de semana fizeram até receosos saírem de casa
Domingo na 14 de Julho teve série de atividades e shows, e o famoso Som da Concha retornou presencial
O retorno dos eventos gratuitos com público presente era um dos momentos mais esperados. Quem realmente ficou sem sair de casa pôde, com cautela, respirar novos ares e curtir um domingão diferente.
“Estamos indo devagarinho. As baladas estão voltando, mas o lugar é fechado e eu estou um pouco receosa. Mas assim, em lugar aberto o risco é menor, aí eu vou”. Revela Lohanna Messia, de 23 anos.
Os amigos que estavam curtindo o "Show da Concha", compartilham da mesma opinião e seguem escolhendo locais que disponibilizem ar fresco e com menos movimento.
Um grupo de amigos que passeava pelo Parque das Nações Indígenas, ouviu barulho de música e decidiu parar. Ficaram encantados pela oportunidade de prestigiar um show regional. “Ah, se minha cidade tivesse algo assim”, comenta o advogado Rafael Pereira, de 38 anos, que não pôde ficar até o fim do evento porque, no seguinte, viajaria rumo a sua cidade.
O amigo, Paulo Lippel, de 34 anos, morador há 14 anos na Capital, também comemorou o retorno da atividade e garantiu que tentará retornar para aproveitar melhor.
O "Som da Concha" foi um evento realizado no formato híbrido, ou seja, transmitido ao vivo nas redes sociais e também aberto ao público, mas com a capacidade menor que os shows realizados antes da pandemia.
O diretor da Fundação de Cultura, Gustavo Cegonha, de 49 anos, contou que o espaço tem capacidade para receber mil pessoas, mas devido às regras de biossegurança, o número foi limitado a 238 pessoas. "A gente queria atender tanto quem está em casa, como os que queriam participar presencialmente e deu tudo certo", comemorou o diretor.
A cantora Karina Marques, de 45 anos, não escondeu a alegria de poder novamente, cantar para o público presencial. “Eu tô felizona, porque a decisão de liberar para o público foi de última hora e com a galera presente a energia é outra”.
Já quem esteve presente no Domingo na 14 de Julho, garantiu diversão para a criançada, que ouvia de olhos e ouvidos atentos a cada contação de história. E foi pensando no momento de pandemia que o grupo Batucando Histórias apostou no enredo das emoções.
A apresentação do monstro das cores ensinou os pequenos a entender melhor os sentimentos e a controlá-los. Wancleya Arce, a tia Azaleia, de 34 anos, explica. “Nesse momento de pandemia, nada melhor do que a gente entender as emoções para lidar de uma forma mais fácil”.
Os dois eventos tem previsão para continuar nos próximos fins de semana. Segundo a Fundação de Cultura do Estado, os shows na Concha Acústica acontecerão “A partir da semana que vem, todo sábado e domingo, começando às 18h e acabando às 21h, em respeito a vizinhança. É só chegar e entrar”.
Já o Domingo na 14 de Julho também terá programação até dezembro, sempre a partir das 17h.
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