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Diversão

Expectativa é de 50 mil pessoas para 6 horas de shows no último MS Canta Brasil

Ângela Kempfer | 22/11/2014 07:12
Gaby Amarantos, Dani Black e banda Ira! são atrações principais.
Gaby Amarantos, Dani Black e banda Ira! são atrações principais.

Se o tempo colaborar, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul espera que, pelo menos, 50 mil pessoas apareçam para se despedir do MS Canta Brasil no domingo. Serão 6 horas de shows, das 16h às 22h, na casa do projeto: o Parque das Nações Indígenas.

A festa vai começar com o blues man Zé Pretim. Depois, é a vez de um paulista com pezinho em Mato Grosso do Sul, do filho de Tetê Espíndola subir ao palco. Dany Black já tem luz própria na MPB, foi eleito pela Billboard Brasil como o Artista Revelação de 2011 e desde então já emplacou shows até fora do País. Uma das músicas mais conhecidas dele é Aurora, também gravada por Maria Gadú.

O DJ sul-mato-grossense Renato Tulux vai tocar nos intervalos, garantindo na última edição do projeto um estilo que ainda não havia sido contemplado. “Há um tempo a gente pensava em trazer a música eletrônica. Temos uma programação diversificada. Já tocamos de tudo no MS Canta Brasil e, desta vez, vamos agradar diferentes gostos ao mesmo tempo”, explica o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.

Gaby Amarantos será a quarta atração do dia. Famosa depois do tema de abertura da novela Cheias de Charme, a musa do tecnopop chega com o ritmo de Belém para encarnar a “Beyoncé do Pará” e colocar todo mundo para dançar com "Beba Doida", "Xirlei", "Todo Mundo", "Brasil Ostentação", além de releituras, como das canções "Lepo Lepo", "Prepara" e o grande sucesso do samba "Não deixe o samba morrer", de Alcione.

Ira!Quem fecha definitivamente o MS Canta Brasil é o Ira!, banda mais conhecida pelas polêmicas do vocalista Nasi, mas com qualidade de som incontestável. Depois de sete anos de brigas, ele fez as pazes com o guitarrista Edgard Scandura e em março deste ano a banda voltou a fazer turnês, agora com Daniel Scandurra (baixo), Evaristo Pádua (bateria) e Johnny Boy (violão e teclados). Já é bom começar a ensaiar “Envelheço na Cidade” e “Flores em Você”, principais hits do grupo e famosos nos anos 80.

Apesar tantos estilos e 6 horas de música, a Fundação espera um clima tranquilo, que já rendeu elogios ao público em edições do projeto. “Já tivemos show de 90, de 100 mil pessoas, como do Seu Jorge, e sempre as pessoas se comportaram muito bem. É gente que vem para ouvir um bom som e curtir a beleza do Parque das Nações. Só tenho a aplaudir, não só o comportamento do campo-grandense, como também do povo que vem do interior”, comenta Américo.

Ele lembra de alguns momentos marcantes, como o dia em que a energia entrou em pane em pleno show de Frejat. “A luz apagou e todos acenderam os celulares. Ficou lindo. A gente vai ter saudade, mas espera que o domingo seja de uma grande despedida”, finaliza.

A previsão do tempo para domingo não é das mais animadoras. Tanto o Clima Tempo como o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) avisam que a possibilidade de chuva à tarde e à noite é grande aqui na cidade.

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