Na "brincadeira", Isa faz chocolates e barras recheadas que são tentação
Isadora aprendeu a fazer doces com a avó, mas receita diferente foi proposta pela cunhada – e é impossível não comer com os olhos
Foi no município de Rondonópolis (MT), quando viveu até os 15 anos com sua avó, que Isadora Souza aprendeu a fazer docinhos caseiros como ninguém. "Lá em casa, todo mundo já vendeu trufas em algum momento da vida", comenta a jovem. Hoje aos 23 anos, aperfeiçoou receitas para os chocólatras de plantão com barras tão recheadas que é possível sentir o sabor pela tela do computador ou celular.
"Fazia doces por brincadeira sempre quando vinha passar férias aqui em Campo Grande. Mas foi morando aqui que minha cunhada perguntou se eu não poderia fazer uma receita que ela tinha visto na internet. Resolvi me aventurar, mesmo que já tinha um bom tempo que eu não mexia com doces, muito menos chocolate", relembra a auxiliar de logística.
Testando dali e acolá, aperfeiçoou o carro-chefe da sua marca Chocolates da Isa, que é a barra super recheada. Além do conteúdo à escolha do cliente, possui formatos não-convencionais – seu design é geométrico – como é comum a uma típica barrinha de chocolate que se encontra facilmente no supermercado.
"Nunca tinha visto isso aqui em Campo Grande e foi por isso que resolvi apostar, além do aval e incentivo que recebi da minha cunhada e família. Eu já fazia recheios como brigadeiro e beijinho, mas queria sair desse basicão. Comecei a me reinventar", explica.
Segundo Isa, produz recheio de tudo que é gosto, principalmente um caramelo salgado "que é dos deuses". As barras variam de 250 a 300g, em versão com leite ninho, oreo, nutella, morango e mais. Os preços variam de R$ 20 a R$ 28.
Mas a jovem não largou mão das tradicionais trufas que um dia aprendeu em casa. Valor unitário sai por R$ 3,50 – além da aquela boa e velha promoção de 3 por R$ 10. Sabores incluem brigadeiro, beijinho, leite ninho, nutella, maracujá, limão e outros.
Mãe de dois, Isa conta com a ajuda do esposo que dá um "help" nos pequenos pelo menos na parte da manhã enquanto ela fica trabalhando. À tarde, coloca o pequeno no sling e deixa a mais velha brincando. E assim vai rebolando no preparo das entregas – inclusive dentro da própria cozinha.
"Nesse calorão, a questão da temperatura é muito complicada porque o chocolate é um ingrediente muito sensível. Mesmo sem ar-condicionado, tento deixar o lugar o mais arejado possível, afinal, ainda faço tudo aqui de casa mesmo".
Por mais que ela tenha se encontrado nos doces, recebendo mais e mais encomendas, a atividade ainda não é seu ganha pão. Porém, não tira essa ideia da cabeça.
"Eu também continuo trabalhando na área da logística, estou conseguindo gerenciar tudo, doces, filhos, emprego. Mas penso que quando essa pandemia passar, já quero investir 100% do meu tempo na fabricação das barras, recheios e muito mais por vir", afirmou.
Para adquirir algum dos doces, basta acessar o perfil @ochocolatedaisa.
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