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Lado Rural

Revista Forbes cita chefe da Embrapa Pantanal entre as 100 doutoras do agro

Suzana Maria De Salis é bióloga pela Universidade Estadual de Campinas e está na Embrapa desde 1987

Por José Roberto dos Santos | 16/10/2023 15:20
Suzana Maria De Salis é pesquisadora desde 1987 e atual chefe-geral da Embrapa Pantanal. (Foto: Arquivo Embrapa)
Suzana Maria De Salis é pesquisadora desde 1987 e atual chefe-geral da Embrapa Pantanal. (Foto: Arquivo Embrapa)

A revista Forbes prestou homenagem às cientistas brasileiras que se destacam no desenvolvimento do campo, por intermédio de seu trabalho nos institutos de pesquisas neste ano. Veiculada no dia 15 de outubro e produzida pela jornalista Vera Ondei na "Lista Forbes das 100 Mulheres Doutoras do Agro" estão 15 pesquisadoras da Embrapa, entre elas, a atual chefe-geral da Embrapa Pantanal, de Corumbá (MS), Suzana Maria De Salis.

Suzana Maria De Salis é bióloga pela Universidade Estadual de Campinas (1985), mestre em Biologia Vegetal pela Universidade Estadual de Campinas (1990) e doutora em Biologia Vegetal pelo Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro, SP (2004). Desde 1987 é pesquisadora na Embrapa Pantanal, em Corumbá, MS.

Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecologia Vegetal. Participou de projetos em equipes multidisciplinares atuando sobre diferentes temas: levantamento e manejo de recursos naturais no Pantanal, biomassa lenhosa em projetos sobre dinâmica do carbono e emissão de gases de efeito estufa e risco de incêndio. Integrou também projetos com agricultores familiares elaborando calendários florais para os apicultores de assentamentos rurais de Corumbá, MS e, com comunidade tradicional extrativista de frutos da palmeira bocaiuva, fonte alternativa de renda importante na região.

Nos últimos 10 anos tem atuado em projetos para o levantamento de indicadores ambientais para avaliar a sustentabilidade das fazendas pantaneiras.

Segundo a revista, o número de mulheres com doutorado tem crescido no Brasil. Os dados mais recentes, da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), mostram que em seis anos, entre 2013 e 2019, houve um crescimento anual de 61% no número de doutoras no país. No total, as mulheres passaram de 8.315 para 13.419, superando os homens, que foram de 7.336 para 11.013, no mesmo período.

Suzana De Salis, ao lado do secretário Jaime Verruck, do presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), Eduardo Cruzetta, e do governador Eduardo Riedel, durante assinatura de termo de cooperação, na Dinapec 2023. (Foto: Arquivo/Embrapa)
Suzana De Salis, ao lado do secretário Jaime Verruck, do presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), Eduardo Cruzetta, e do governador Eduardo Riedel, durante assinatura de termo de cooperação, na Dinapec 2023. (Foto: Arquivo/Embrapa)

Conheça as pesquisadoras da Embrapa citadas:

Ana Elisa Alvim Dias Montagner, Embrapa Amapá: doutora em zootecnia desde 2004, tornou-se pesquisadora da instituição em 2008.

Ana Karina Dias Salman, da Embrapa Rondônia: é doutora em zootecnia desde 2003.

Ana Paula Contador Packer, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente desde 2022, Ana Paula Packer tornou-se doutora em 2000, em química analítica.

Jamile da Costa Araújo, Embrapa Amapá: é médica veterinária e doutora em Zootecnia desde 2013, com ênfase em organismos aquáticos e animais silvestres.

Liliane Marcia Mertz-Henning, Embrapa Soja: é engenheira-agrônoma e está na Embrapa desde 2013. É doutora em ciência e tecnologia de sementes desde 2010, com ênfase em soja.

Laurimar Gonçalves Vendrusculo, chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril é engenheira-eletricista, tem doutorado em Engenharia Agrícola.

Lucinda Carneiro Garcia, Embrapa Amazônia Ocidental: engenheira-agrônoma, doutora em tecnologia de sementes florestais desde 2003.

Mariangela Hungria da Cunha, Embrapa Soja: é das pesquisadoras mais reconhecidas do agro do Brasil. É engenheira-agrônoma, doutora em ciência do solo desde 1985.

Maria Marta Pastina, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Milho e Sorgo. Engenheira-agrônoma e desde 2010 é doutora em genética e melhoramento de plantas.

Patrícia Silva Ritschel, Embrapa Uva e Vinho: é engenheira-agrônoma, doutora em ciências biológicas desde 2004, com ênfase em biologia molecular.

Patrícia Menezes Santos, Embrapa Pecuária Sudeste: engenheira-agrônoma, está na Embrapa desde 2001. Ela é doutora em ciência animal e pastagens desde 2002.

Priscila Zaczuk Bassinello, Embrapa Alimentos e Territórios: doutora em ciência e tecnologia de alimentos desde 2002, mesmo ano em que passou a fazer parte da equipe da Embrapa.

Sara de Almeida Rios, chefe-adjunta de transferência de tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo. É mestre e doutora em Genética e Melhoramento de Plantas, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Entrou na Embrapa em 2010.

Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, presidente da Embrapa é doutora em Computação Aplicada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2003, com uma tese sobre inteligência artificial no diagnóstico de doenças de plantas. A primeira mulher a ocupar a presidência da Empresa desde a sua criação está na Embrapa há 34 anos.

Suzana Maria de Salis, chefe-geral da Embrapa Pantanal. Formada em biologia, está na instituição desde 1987 e tem larga experiência em ecologia vegetal. O doutorado veio em 2004.

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