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Meio Ambiente

Com óculos especiais, clube de astronomia ajudará quem quer ver lua cobrir o sol

O evento é organizado por alunos do Clube de Astronomia Carl Sagan e professores de física da UFMS

Por Mylena Fraiha | 13/10/2023 14:09
Equipamento para observação do céu nas mãos de integrante do Clube de Astronomia de Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)
Equipamento para observação do céu nas mãos de integrante do Clube de Astronomia de Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

A Casa da Ciência e Cultura da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e o Clube de Astronomia Carl Sagan elaboraram uma programação especial para a observação, de forma parcial, do eclipse solar anular, que acontece na tarde de sábado (14).

Das 15h às 16h30, professores e estudantes do Instituto de Física estarão disponíveis em frente ao Museu Dom Bosco, na Avenida Afonso Pena, para orientar os participantes gratuitamente. Não é necessário fazer inscrição prévia para participar.

O fenômeno, que ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, oferecerá uma visão única, com o ápice previsto para as 15h40 e uma duração de cerca de 4 minutos.

Durante o evento, cerca de 50 óculos de proteção solar serão distribuídos aos participantes. Além disso, aqueles presentes serão convidados a permanecer no local para observar o céu noturno com telescópios, uma oportunidade única, uma vez que estamos na lua nova.

Cuidados - Segundo o professor do Instituto de Física da UFMS, Hamilton Pavão, observar o eclipse a olho nu é arriscado devido à potência irradiada pelo Sol, mesmo durante um eclipse.

“É importante que as pessoas não observem a olho nu, pois é preciso um instrumento apropriado para isso, devido ao risco de queimadura na retina. A potência irradiada pelo Sol é muito alta, mesmo numa situação de eclipse, e isso pode gerar algum dano na retina”, explica o professor de física.

Para uma observação segura, Hamilton recomenda o uso de óculos de soldador com um filtro número 14 ou superior. Além disso, a visualização direta deve ser limitada a 15 segundos, seguida de um descanso ocular de 3 minutos, antes de continuar a observação. É fundamental não usar objetos improvisados, como chapas de raio-X, óculos de sol comuns ou outros materiais não apropriados.

Lua sobrepõe o Sol e forma anel de fogo durante eclipse realizado em 2019 (Foto: Reprodução/Nasa)
Lua sobrepõe o Sol e forma anel de fogo durante eclipse realizado em 2019 (Foto: Reprodução/Nasa)

Eclipse anular - De acordo com o Observatório Nacional, um eclipse anular acontece quando o diâmetro aparente da Lua é menor do que o do Sol. Como resultado, a sombra da Lua não encobre completamente o Sol, criando um notável "anel de fogo" no céu.

O Observatório Nacional, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está coordenando uma ação integrada nacional e internacional para observar e transmitir o Eclipse Anular do Sol.

De acordo com o observatório, o evento espacial também é conhecido como "Eclipse das Américas" por ser visível de forma completa em países do continente americano. São eles: Estados Unidos, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia.

O órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação transmitirá ao vivo o eclipse anular do Sol pelo YouTube, que pode ser acessado no seguinte link.

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