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Meio Ambiente

Eclipse solar terá duração de 2 horas e meia em Campo Grande

Fenômeno que cobrirá parcialmente o Sol acontece a partir das 14h26 e não deve ser visto sem proteção adequada

Por Natália Olliver | 14/10/2023 09:38
Eclipse solar anular registrado em 20 de maio de 2012 (Foto: NASA)
Eclipse solar anular registrado em 20 de maio de 2012 (Foto: NASA)

O eclipse anular do Sol, que acontece neste sábado (14) no país, poderá ser visto parcialmente por 2h26 minutos em Campo Grande. O início do fenômeno será às 14h25, com cobertura máxima às 15h43 e término às 16h51. Na capital sul-mato-grossense, a observação acontecerá às 15h no Museu das Culturas Dom Bosco, Parque das Nações Indígenas.

A visualização do anel de fogo exige cuidados oculares específicos. Por isso, o Clube de Astronomia Carl Sagan, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), vai oferecer óculos especiais para quem deseja curtir o momento com segurança. O evento é gratuito.

Apesar de não ser raro, em 2021 e 2022, nenhuma cidade do Brasil conseguiu visualizar o fenômeno solar. Este ano, o anel incandescente será visto por completo apenas na região norte e nordeste, Natal e João Pessoa. O eclipse anular ocorre quando a Lua está no apogeu, ou seja, o ponto mais distante da Terra, em sua órbita. Nesse período, o satélite natural parece menor do que o Sol no céu.

Tipos de eclipses solares (Foto: Campo Grande News)
Tipos de eclipses solares (Foto: Campo Grande News)

Cuidados - Entre as recomendações para curtir a experiência, o Observatório alerta que a população não deve olhar diretamente para o Sol, mesmo com o uso de películas de raio-x, óculos escuros ou outro material caseiro.

De acordo com o oftalmologista Breno Leão, a exposição direta ao sol durante um eclipse solar anular pode causar problemas oculares, incluindo ressecamento ocular agudo, ceratopatia ultravioleta e queimaduras solares perioculares. Em casos mais graves, podem ocorrer danos irreversíveis, como a retinopatia solar, que afeta diretamente a retina, prejudicando a visão.

Breno Leão, que também é docente de medicina no IDOMED (Instituto de Educação Médica), enfatiza a importância da proteção ocular adequada para apreciar o eclipse com segurança. Ele aconselha o uso de telescópios solares especiais, câmeras com filtros solares ou óculos de proteção solar apropriados.

“Para aqueles que não possuem tais instrumentos, podemos fazer a visualização direta por meio do uso da máscara de soldador com vidro nº 14 ou numeração superior (quanto maior o número, mais escuro o filtro e mais seguro para observar); filtro de poliéster aluminizado que é translúcido ou óculos com filtro solar de poliéster, que não devem ser confundidos com óculos comuns de proteção solar”, orienta o especialista.

Registro do sol no céu da Capital através de lente de óculos escuros por volta das 10h (Foto: Simão Nogueira)
Registro do sol no céu da Capital através de lente de óculos escuros por volta das 10h (Foto: Simão Nogueira)

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