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Meio Ambiente

Julho já teve 167% pontos de calor a mais do que no mês passado em MS

Ricardo Campos Jr. | 19/07/2017 14:11
Dados sobre focos de calor ajudam a traçar estratégias de combate a incêndios florestais (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Dados sobre focos de calor ajudam a traçar estratégias de combate a incêndios florestais (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

A quantidade de focos de calor monitorados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) nos 19 primeiros dias de julho é 167% maior do que no mesmo intervalo de tempo de junho. Em seis dias, foram registrados 110 novos pontos críticos em Mato Grosso do Sul, elevando para 468 o acumulado do mês.

São considerados focos de calor os locais onde a temperatura passa dos 47°C, aumentando o risco de incêndios na vegetação.

No acumulado de 2017, o estado teve 1.473 pontos críticos, o maior número dos últimos cinco anos e suficiente para fazer Mato Grosso do Sul ocupar a quinta posição no ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso (6.880), Tocantins (3.427), Maranhão (2.732) e Pará (2.703).

Corumbá segue como o município brasileiro com mais pontos de calor este ano, já que dos 1.473 registros feitos este ano, 754 estavam na Cidade Branca.

Os números são alarmantes porque o período em que as queimadas aumentam no estado ainda nem começou, normalmente de agosto a setembro.

As informações do Inpe auxiliam o Corpo de Bombeiros em ações preventivas caso os focos de calor se transformam em incêndios florestais. A região de Pantanal conta com uma brigada do Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com 21 pessoas e equipamentos, como bombas costais e abafadores.

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