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Meio Ambiente

PMA prende 4 durante pesca ilegal no Rio Miranda e multa em R$ 4,4 mil

Após vistoria, foram encontrados 17 exemplares de peixes das espécies curimbatá

Guilherme Correia | 20/09/2022 00:06
Foi realizada vistoria na caixa térmica dos pescadores e havia 17 exemplares de peixes das espécies curimbatá, pesando 12,5 kg. (Foto: PMA)
Foi realizada vistoria na caixa térmica dos pescadores e havia 17 exemplares de peixes das espécies curimbatá, pesando 12,5 kg. (Foto: PMA)

PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande prendeu e autuou em R$ 4,4 mil quatro pescadores por pesca predatória no Rio Miranda e apreende 50 quilos de pesca e petrecho ilegal de pesca.

Os agentes, que trabalham na Operação Pesca legal, realizavam patrulhamento ambiental desde sexta-feira (16) em monitoramento aos cardumes no rio, no município de Jardim.

Os policiais surpreenderam os pescadores, que praticavam pesca no barranco do rio e verificaram que eles praticavam pesca em local proibido e utilizando petrecho proibido (tarrafa). Além disso, nenhum possuía a licença ambiental de pesca obrigatória.

Dois pescadores, de 30 e 35 anos, residentes em Jardim, foram presos, autuados administrativamente e foram multados em R$ 1.280 cada um, por praticarem pesca predatória, com tarrafa (petrecho proibido). Eles estavam à margem do rio, próximo a corredeira da Cachoeirinha (local proibido), pescando com o petrecho ilegal.

Foi realizada vistoria na caixa térmica dos pescadores e havia 17 exemplares de peixes das espécies curimbatá, pesando 12,5 kg.

Mesmo se não tivessem pescado no local proibido, com petrecho proibido, ainda tinham capturado pescado acima da cota permitida, que também é crime. A tarrafa e o pescado foram apreendidos. As normas proíbem a pesca a 200 metros a montante e a jusante das cachoeiras e corredeiras, pois é alta a vulnerabilidade dos cardumes nesses locais dos rios.

A tarrafa é um petrecho proibido para a pesca e a cota de captura para a pesca amadora é de apenas um exemplar nativo, mais cinco exemplares de piranha, espécie esta, que não havia sido capturada.

Ainda no Rio Miranda, próximo ao local conhecido como Poço do Angico ontem (18), os policiais abordaram dois pescadores, de 31 e 35 anos, também residentes em Jardim, quando praticavam pesca sem licença ambiental e tinham capturado 46 exemplares de peixes da espécie curimbatá, pesando 33 kg.

Além disso, 11 exemplares estavam abaixo do tamanho mínimo permitido para a captura por Lei. Duas varas de pesca e o pescado foram apreendidos. Os pescadores foram presos, autuados administrativamente e foram multados em R$ 1.440 cada um.

Os quatro infratores receberam voz de prisão e foram encaminhados, junto ao material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Jardim, onde foram autuados em flagrante por crime ambiental de pesca predatória. Se condenados, poderão pegar pena de um a três anos de detenção. O pescado será doado para instituições filantrópicas depois da Perícia.

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