Câmara tem projeto protocolado para prevenção de atentados em escolas públicas
Casos recentes de violência em Mato Grosso do Sul e no Brasil motivaram a criação do plano
A Câmara Municipal de Campo Grande teve projeto de lei que institui política pública de enfrentamento e prevenção aos atentados violentos nas escolas públicas protocolado nesta semana. O principal objetivo é o de evitar ataques contra alunos, professores e servidores durante o período de funcionamento das unidades de ensino.
O texto é de autoria do vereador Ronilço Guerreiro (Podemos). Ele pedirá urgência na votação do projeto para aprovação na Câmara. "Esperamos que seja votado na próxima semana", afirmou o vereador.
A coordenação da política será de responsabilidade da Prefeitura da Capital. A legislação prevê a capacitação de servidores e alunos para identificar, comunicar e solucionar possíveis situações de violência. Os princípios listados no PL (Projeto de Lei) citam a importância da proteção à vida dos estudantes, garantia da escola como ambiente seguro.
Um dos artigos prevê o desenvolvimento de projetos como cartilhas educativas, palestras com especialistas em segurança escolar, monitoramento por vídeo das escolas pela GMC (Guarda Civil Metropolitana) e capacitações.
Violência nas escolas - Recentemente, uma ameaça de chacina em escola municipal na Vila Moreninhas foi escrita no banheiro da unidade de ensino. Na semana passada, duas alunas brigaram na Escola Estadual Ada Teixeira, no Centro.
No município de Corumbá, distante a 428 km da Capital, uma aluna de 15 anos esfaqueou outra adolescente durante uma briga na saída das aulas. O caso aconteceu na quinta-feira, dia 29 de março, na Escola Estadual Dr. João Leite de Barros.
Novamente em Campo Grande, um aluno ameaçou servidores estaduais na Escola Teotônio Vilela, no Núcleo Habitacional Universitárias, com um simulacro de arma de fogo.
Enquete do Campo Grande News apontou que 51% dos leitores dizem que seus filhos foram vítimas de algum tipo de violência na escola. Porém, a distância dos que tiveram algum caso é mínima, com 49%.
A nível nacional, uma professora de 44 anos foi morta a facadas por aluno em São Paulo (SP). Além desse, outro marcante foi nesta quarta-feira (5), no município de Blumenau (SC). Um criminoso invadiu a escola com uma machadinha, matou quatro crianças e depois se entregou.
Confira o texto completo do projeto de lei no link.
