Com 50,7% dos votos, governador de Pernambuco garante a reeleição
Paulo Câmara chegou a 1,91 milhão de votos e superou o adversário Armando Monteiro (PTB)
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reelegeu-se no primeiro turno das eleições deste ano. Ele obteve 1,91 milhão de votos, ou 50,70% dos votos em uma disputa com sete candidatos –o principal adversário foi Armando Monteiro (PTB), que atingiu 35,99%, ou 1,36 milhão de votos.
Dani Portela (Psol) somou 188 mil votos, ou 4,97%, um pouco à frente de Julio Lossio (Rede), que teve 176 mil votos e somou 4,66% do total. Maurício Rands (Pros) fez 3,43% dos votos (129,6 mil), e Simone Fonseca (PSTU), com pouco mais de 9 mil votos, chegou a 0,24% do total. Ana Patrícia Alves, do PCO, não teve votos contabilizados por conta de pendências junto a Justiça Eleitoral.
Pernambuco registrou uma abstenção de 17,91%, com 1,17 milhão dos 5,3 milhões de eleitores não comparecendo. Foram 3,78 milhão de votos válidos, com 368.741 em branco e 1.239.035 nulos –respectivamente 6,84% e 22,99%.
“Agradeço ao povo de Pernambuco pela confiança. Agora, junto com a primeira mulher vice-governadora (Luciana Santos, do PC do B), temos muito o que fazer. Agradeço aos prefeitos e vice-prefeitos pela confiança. Tive muita honra de fazer a chapa junto com Jarbas (Vasconcelos, MDB, eleito senador) e Humberto (Costa, PT, também senador eleito)”, discursou Câmara após a eleição.
Já Monteiro reforçou o fato de a vitória do adversário ter sido apertada. “Essa eleição foi definida por 0,24%, muito pouco”, disse.
Com o resultado, o PSB chega ao quarto mandato em Pernambuco, somada a primeira gestão do atual governador e as duas de Eduardo Campos (eleito em 2006 e reeleito em 2010). Paulo Henrique Saraiva Câmara tem 46 anos, é natural do Recife, tem duas filhas. Economista, é especialista em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública.
Entrou para a política em 2007, como secretário de Administração de Campos. Assumiu em 2010 a pasta do Turismo e, em 2011, a Fazenda, onde permaneceu até 2014 –quando foi indicado para disputar o governo, sendo eleito naquele ano com 68% dos votos.