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Política

Com maioria na Assembleia, Reinaldo prevê boa relação e pode “subir” suplente

"Nós podemos, de repente, fazer algum convite, tanto na bancada estadual quanto da federal", afirma

Aline dos Santos | 29/10/2018 11:13
Reinaldo contabiliza apoio de 17 dos 24 deputados estaduais que assumirão em 2019. (Foto: Marina Pacheco)
Reinaldo contabiliza apoio de 17 dos 24 deputados estaduais que assumirão em 2019. (Foto: Marina Pacheco)

Enquanto espera uma relação tranquila com a Asembleia Legislativa no segundo mandato, o governador reeleito Reinaldo Azambuja (PSDB) não descarta trazer nomes da Casa de Lei para o governo, que pode resultar numa dança das cadeiras entre deputado e suplente.

Nesta segunda-feira (dia 29), em entrevista exclusiva ao Campo Grande News, ele foi questionado sobre a possibilidade de que um deputado seja convidado para o governo, abrindo espaço para a suplente Mara Caseiro (PSDB).

“É uma discussão que sempre está aberta, tanto a nível estadual quanto federal. Da outra vez, eu convidei o Márcio [Monteiro] que aceitou. O Elizeu Dionizio acabou virando deputado. Nós podemos, de repente, fazer algum convite, tanto na bancada estadual quanto da federal, por um critério de competência. Mas ninguém está em busca de acomodação, nem quem hoje está na suplência e nem nós”, afirma.

No primeiro mandato, o deputado federal Márcio Monteiro assumiu a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) e o suplente Elizeu foi para a Câmara Federal. Depois, Monteiro foi nomeado conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado). 

Ainda segundo Reinaldo, integrante da bancada federal é cotado para ministro. Nesta análise, entra a deputada Tereza Cristina (DEM), um dos nomes apontados para o Ministério da Pecuária na administração de Jair Bolsonaro (PSL).

Base – Contabilizando apoio de 17 dos 24 deputados estaduais, Reinaldo prevê uma boa relação com a Assembleia Legislativa.

“Acho que vamos ter uma relação até mais tranquila do que em 2014. Quando elegemos a minoria e depois compôs o apoio. Tenho uma ótima relação com a bancada eleita, mesmo do partido de oposição. Não vejo nenhuma dificuldade na relação com o Legislativo”, afirma.

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