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Política

CPI da Petrobras não compromete aliança entre PT e PSDB, diz Azambuja

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 04/04/2014 11:21
Apesar de "guerra" entre PSDB e PT, deputado acredita em aliança para as eleições deste ano (Foto: Marcelo Victor)
Apesar de "guerra" entre PSDB e PT, deputado acredita em aliança para as eleições deste ano (Foto: Marcelo Victor)

O deputado federal e pré-candidato do PSDB ao Senado, Reinaldo Azambuja, afirmou, nesta sexta-feira (4), que a abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras não deve afetar aliança entre seu partido e o PT no Estado.

“Apesar da guerra política em Brasília, em função da abertura CPI da Petrobras, nós nunca escondemos que estamos em palanques diferentes a nível nacional, porém isso não respinga em nosso Estado. Estou a favor de todas as CPI’s porque investigar não significa condenar”, afirmou Azambuja, durante evento na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Para o parlamentar, a aliança de seu partido com o PT depende apenas de aprovação da executiva nacional, uma vez que ambos são adversários históricos. Em contrapartida, no Estado as negociações estão avançadas com o senador e pré-candidato Delcídio do Amaral.

“A princípio nós temos o mesmo programa de governo que o PT, tanto que Delcídio já participou de três eventos do Pensando MS. Se as nossas direções nacionais derem aval, vamos fazer essa aliança em MS. Porém, se o PT ficar com o PMDB já está decidido que serei candidato ao governo”, ressaltou.

Em relação à pré-candidatura de Simone Tebet (PMDB) ao Senado, Azambuja disse não escolhe adversários. Ele também ressaltou que é um nome respeitável, mas a classifica como “espelho da atual gestão” por ser vice-governadora de André Puccinelli (PMDB).

CPI - Com quatro propostas em tramitação no Congresso, parlamentares governistas e da oposição buscam abrir uma CPI para investigar negócios fechados pela Petrobras, como a compra de uma refinaria em Passadena, nos Estados Unidos.

Enquanto a oposição pretende focar exclusivamente a Petrobras, os governistas buscam atingir os oponentes ampliando o foco das investigações para obras do metrô de São Paulo e a construção do porto de Suape, em Pernambuco.

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