Ex-prefeito de Costa Rica é um dos alvos de operação da PF
Polícia Federal cumpre 17 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul
O empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (MDB), foi intimado para prestar esclarecimentos durante operação da PF (Polícia Federal), deflagrada na manhã desta quinta-feira (15), contra os protestos realizados desde o resultado das eleições presidenciais.
Segundo o ex-prefeito, por meio de nota, recebeu com naturalidade a informação de que deverá prestar esclarecimentos acerca da sua defesa em prol da liberdade de expressão. Ainda conforme o texto, Waldeli afirma que "dentro da estrita legalidade sempre se expressará para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas previstas na Constituição do Brasil".
O nome de Waldeli já aparecia na lista da Polícia Civil, como um dos líderes das manifestações. Áudios do político circularam em grupos de WhatsApp convocando apoiadores para manter as manifestações em rodovias e fechar o comércio da cidade em protesto ao resultado da eleição. À época, Waldeli afirmou que os áudios foram descontextualizados.
Mandados - A Polícia Federal cumpre 17 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul. Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Acre (9), Amazonas (2), Rondônia (1), Mato Grosso (20), Paraná (16), Santa Catarina (15) e no Distrito Federal (1).
A informação é que há mandado de prisão sendo cumprido, mas apenas no Espírito Santo. Na nota emitida pela PF, consta que são 81 mandados expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em apuração que tramita na Corte “acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das eleições 2022”.
Segundo informação da Folha, além dos mandados, foram autorizados bloqueio de redes sociais de diversos alvos e contas bancárias de advogados. Moraes já havia determinado a aplicação de multas a participantes desses atos que bloquearam rodovias. Em novembro, o ministro também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.