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Política

Movimentação é intensa na sede da PF após prisão de Puccinelli

Ex-governador, o filho dele e outro advogado foram presos na manhã desta sexta-feira (dia 20)

Mayara Bueno, Kleber Clajus e Mirian Machado | 20/07/2018 09:55
Van branca com presos é escoltada por duas viaturas da PF, na entrada da sede, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco).
Van branca com presos é escoltada por duas viaturas da PF, na entrada da sede, em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco).

A movimentação na sede da PF (Polícia Federal) é intensa na manhã desta sexta-feira (dia 20). O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), teve a prisão preventiva e ainda permanece na sede da Polícia, na Vila Sobrinho, em Campo Grande.

O filho dele, André Puccinelli Junior, e o advogado João Paulo Calves, também foram presos. As detenções partiram do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal, no dia 18, quarta-feira.

Por volta das 9 horas, um comboio, com duas viaturas e um furgão, desceu a garagem da Polícia Federal. Minutos depois, outro carro chegou no local com uma mulher escoltada, no banco de trás, entre dois agentes. Ainda não foi confirmado quem seria.

A informação preliminar é que uma das vans que retornou à sede da PF voltava do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) com o ex-governador e o filho. Como é lacrado, não foi possível confirmar quem estava dentro do veículo. A expectativa é que uma coletiva no fim da manhã dê mais detalhes sobre as prisões.

Puccinelli Junior, que poderia ficar numa cela diferenciada, abriu mão da prerrogativa de advogado para ficar com o pai, como já havia feito em novembro do ano passado, quando André Puccinelli foi preso pela primeira vez.

De acordo com o advogado de defesa do ex-governador, Renê Siufi, o juiz acatou os mesmos argumentos da prisão anterior, como parte dos desdobramentos da Operação Lama Asfáltica, que investiga o desvio de recursos usados em obras públicas.

As investigações começaram em 2015 e já resultaram, também, nas prisões do ex-deputado federal Edson Giroto e do empresário João Amorim, dono da Proteco, empreiteira envolvida em diversos empreendimentos sob suspeita. Ambos estão presos desde maio, em Campo Grande.

A nova prisão de Puccinelli, conforme a informação do defensor, tem relação, ainda, com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que mandou Giroto e Amorim para a cadeia, a pedido do MPF (Ministério Público Federal).

Confira, abaixo, o vídeo que mostra a chegada de viaturas na sede da PF, nesta manhã.

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