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Política

Partidos buscam consenso para escolha da presidência da Assembleia

A eleição da mesa diretora vai ocorrer no dia 1º de fevereiro de 2019 com os 24 deputados eleitos neste ano

Viviane Oliveira e Leonardo Rocha | 22/11/2018 10:51
Deputado deputado Paulo Corrêa (PSDB) é o favorito do partido para assumir presidência do legislativo (Foto: assessoria/Assembleia Legislativa)
Deputado deputado Paulo Corrêa (PSDB) é o favorito do partido para assumir presidência do legislativo (Foto: assessoria/Assembleia Legislativa)

Os blocos e bancadas partidárias preferem consenso para a escolha do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e dos demais cargos da mesa diretora. Eles entendem que uma disputa poderia criar “rachas” e “sequelas” para o Legislativo a partir do ano que vem.

O líder do governo na Assembleia, Reinaldo Modesto (PSDB), ressaltou que a busca por um acordo é a melhor alternativa porque traz menos traumas, principalmente no começo da nova legislatura em fevereiro do ano de 2019.

Ele disse que assim que os partidos definirem seus candidatos e os cargos que desejam na mesa diretora pode se formar um acordo e contemplar cada um com espaço político. Assim, se repetiria a tradição na Casa, em que as negociações sempre garantiram uma chapa consensual. 

"Nossa vez" - O PSDB quer a presidência por entender que tem a maior bancada com cinco integrantes e que chegou a vez de comandar a Casa. O candidato será deifindo na próxima terça-feira (27), a partir das 18h na sede do PSDB. O favorito é o deputado Paulo Corrêa (PSDB), que tem como principal adversário, dentro do ninho do tucano, Onevan de Matos (PSDB). O deputado do MDB, Renato Câmara, também defende a busca por um consenso por entender que desta forma a assembleia se fortalece como instituição e que assim deixa de produzir “sequelas” entre os deputados.

O MDB, PT e Patriotas já se juntaram e formaram bloco político para disputar a mesa diretora. Câmara explicou que esse grupo tem a intenção de ter força política na hora de negociar os cargos da Assembleia. Os emedebistas podem focar seus esforços pelo cargo da primeira secretária. Já Pedro Kemp - deputado do PT ressaltou que seu partido integra esse bloco para ao menos conseguir um cargo dentro da mesa diretora, pois sua bancada vai reduzir de 4 para dois deputados no ano que vem.

De acordo com ele, o PT está de olho na segunda secretária da assembleia - cargo que neste mandato está com a legenda. Hoje quem ocupa essa função é o deputado Amarildo Cruz (PT). A eleição da mesa diretora vai ocorrer no dia 1º de fevereiro de 2019 com os 24 deputados eleitos neste ano. Os tucanos são os favoritos para indicar o presidente, pois nas duas últimas oportunidades eles cederam o cargo para o MDB. Atualmente, Junior Mochi (MDB) é o presidente da Casa. 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) descartou se envolver na escolha do próximo presidente da Assembleia, negou ter preferência por algum nome e destacou esperar que os tucanos fizessem a indicação por meio de consenso. Nas eleições deste ano, sua coligação elegeu 16 deputados estaduais.

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