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Política

PF reforça a segurança no julgamento que define candidatura de Bernal

Filipe Prado e Ludyney Moura | 30/07/2014 17:21
Seis agentes fazem o reforço da segurança no TRE (Foto: Marcelo Victor)
Seis agentes fazem o reforço da segurança no TRE (Foto: Marcelo Victor)

Seis agentes da PF (Polícia Federal) reforçaram a segurança do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) durante a sessão de julgamento dos pedidos de impugnação das três solicitações feitas para impedir a candidatura ao Senado do prefeito cassado da Capital, Alcides Bernal, presidente regional do Partido Progressista.

Conforme o delegado da PF, Dante Pegoraro Lemes, o TRE pediu a presença dos agentes para evitar quaisquer tipo de abuso, devido alguma manifestação. Mas como não há manifestantes, a polícia fará somente uma “visita”, porém aguardará o fim do julgamento.

De acordo com a assessoria de imprensa, o ex-prefeito não participará do julgamento, que começou às 17h, porque está em Brasília em uma reunião do PP, no qual é vice-presidente nacional. Estão presentes os dois autores da denúncia que iniciaram o processo de cassação, Luis Pedro Gomes Guimarães e Raimundo Nonato de Carvalho.

Para a PRE (Procuradoria Regional Eleitoral), órgão ligado ao MPF (Ministério Público Federal), Bernal está inelegível em virtude da cassação de seu mandato pela Câmara Municipal de Campo Grande, em 12 março deste ano. Os outros dois pedidos foram feitos pelo radialista e candidato a deputado estadual pelo PTN, Joel Silva pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

A defesa de Bernal já foi apresentada ao juiz Heraldo Garcia Vitta, que julga o caso. A definição dos magistrados do Tribunal será conhecida ainda hoje, e após a leitura da ata com a decisão, os candidato tem até dois dias para recorrer da sentença junto ao órgão. De acordo com a legislação eleitoral, o candidato pode continuar a campanha até que se esgotem as fases de recursos, com o julgamento em última instância pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Além do progressista, estão na pauta outros 14 processos semelhantes, dentre eles o do ex-prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayatt, que foi adiado para hoje, depois que seu advogado solicitou à Côrte a defesa oral de seu cliente.

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