Protesto contra Dilma tem adesivagem e convite para evento do dia 13
Movimentos e entidades da sociedade civil realizam nesta manhã (06), na área central de Campo Grande, adesivagem para convocar a população ao protesto nacional, a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que vai ocorrer no próximo dia 13, com largada na praça do Rádio Clube Campo.
No evento de hoje (06), cerca de 50 integrantes dos movimentos Reaja Brasil, Pátria Livre, Democrático Pró-impeachment, além de instituições como Rotary Clube e Maçonaria, realizam adesivagem nos carros na Avenida Afonso Pena, em frente a praça Ary Coelho, durante toda manhã.
No local ainda tem apoiadores com bandeiras pedindo o impeachment da presidente e até um carro de som para animar a turma, com direito axé music e marchinhas de carnaval. No período da tarde, eles vão fazer o mesmo movimento nos altos da Afonso Pena, em frente ao Parque das Nações Indígenas.
De acordo com a organização, este é um momento de mobilização em todo país, com a intenção de convidar para o evento principal, que ocorre no próximo domingo (13). Eles pretendem reunir 50 mil pessoas na semana que vem, na Capital, em uma caminhada que começa na praça do Rádio Clube Campo e termina em frente ao Shopping Campo Grande.
No final deste evento vai ter a apresentação de duas duplas sertanejas, da bateria da escola de samba Igrejinha e do grupo Sampri. Clubes de motoqueiros, jipes e cavaleiros da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), já confirmaram presença.
Alternativas - Os integrantes do protesto acreditam que existem três alternativas disponíveis para o País neste momento, sendo a mais rápida a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT), ou acelerar o processo de impeachment no Congresso Nacional. Eles também citam a possível cassação da chapa da petista, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, que foi prestigiar o evento, disse que o atual comando do Governo Federal não tem mais condições e credibilidade para continuar. "O Brasil está no fundo do poço, vamos passar da recessão para depressão, a economia não aguenta mais, precisamos mudar".
Apoio - servidor público Francisco Valeriano, de 60 anos, que passava pelo local, disse que o movimento é positivo e interessante, pois busca mudança na política brasileira. "O povo nas ruas vai fazer a diferença, sempre é necessário nestes momentos".
Para José dos Santos Timóteo, que adesivou seu carro neste protesto, apenas com impeachment ou renúncia, a situação vai melhorar. "O que vier destas opções está válido, apoio completamente estas manifestações".
Já Eva Araújo, 63, prefere esperar um pouco mais, para saber o que vai acontecer com as denúncias apresentadas nos últimos dias. "A classe política está cada vez pior, só voto por obrigação, senão nem participava".