PSDB irá fazer consulta e pesquisa antes de decidir futuro de Azambuja
A direção estadual do PSDB pretende realizar uma consulta e uma pesquisa qualitativa junto à população, antes de definir qual será o futuro do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) na eleição deste ano.
Os tucanos ainda não resolveram se disputam a eleição para o governo estadual ou se vão fixar suas forças na vaga para o senado. “Não adianta divulgarmos antes, se ainda não decidimos, iremos esperar o término do programa Pensando MS, para depois anunciarmos a decisão”, ressaltou o presidente regional, o deputado Márcio Monteiro.
O presidente municipal do PSDB, em Campo Grande, Carlos Alberto Assis, também confirmou que antes da decisão será feita uma consulta regional durante o programa “Pensando MS” e depois uma pesquisa qualitativa junto a população.
“Não adianta o PSDB dizer o que quer, quem decide eleição é a população, esta precisa ser ouvida, eles vão dizer ao Reinaldo (Azambuja) se preferem ele na disputa do governo ou senado”, ressaltou ele.
Assis ponderou que o partido vai tomar esta decisão de forma conjunta, sem antecipar datas ou períodos em função da proximidade do pleito eleitoral. “Nós fizemos todo um planejamento, não tem porque pularmos etapas apenas para definir qual cargo iremos disputar”, ressaltou ele.
Alianças – Azambuja já recebeu o apoio antecipado das lideranças do DEM, em Mato Grosso do Sul, que disseram que independente de sua escolha, já possui um acordo firmado entre os partidos a nível estadual e nacional.
Outra conversa adiantada do líder tucano era em relação a uma possível aliança com o senador Delcídio do Amaral (PT), no entanto a executiva nacional do PSDB deve aprovar em fevereiro uma resolução que retira a autonomia dos diretórios regionais, para que estas decisões atendam aos interesses da campanha do senador Aécio Neves.
A intenção é justamente impedir que os tucanos nos estados se juntem os adversários no plano nacional, evitando que os interesses locais prejudiquem o candidato a presidente.
O PT também possui uma resolução aprovada pela executiva nacional que proíbe aliança com os partidos PSDB, DEM e PPS, já que eles fazem oposição a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília.
