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Política

Servidores do Iagro terão nova reunião com o Governo na segunda-feira

Wendell Reis | 09/05/2012 17:43
Representantes dos servidores da Iagro se reunirão com técnicos do Governo e deputados na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação/Roberto Higa)
Representantes dos servidores da Iagro se reunirão com técnicos do Governo e deputados na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação/Roberto Higa)

Servidores da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) se reuniram com representantes do Governo do Estado na tarde desta quarta-feira (9) na presidência da Assembleia Legislativa para falar sobre o PCC (Plano de Cargos e Carreiras) dos servidores, enviado a Casa pelo governador André Puccinelli (PMDB).

Após a audiência, ficou definido que técnicos do Governo do Estado se reunirão com servidores da Iagro na próxima segunda-feira (14) para explicar os pontos que ainda geram dúvidas no projeto apresentado pelo Governo. A presidente do Sisems (Sindicato dos Fiscais Agrônomos de MS), Glauci da Conceição Ortiz, revela que a reunião foi positiva, tendo em vista que o Governo fez uma abertura para esclarecer melhor as dúvidas.

Glauci explica que os servidores discordam de 13 pontos do PCC apresentado pelo Governo. Ela espera que a reunião da segunda-feira seja utilizada para que os servidores façam uma análise melhor e vejam se o plano é bom ou não.

Entre os pontos que provocam discórdia está a questão da aposentadoria especial por insalubridade. Os servidores entendem que o novo PCC fará com que os funcionários que correm risco de contraírem doenças tenham que se aposentar com 40 anos e não com 25, como determina a atual lei. Neste sentido, os servidores entendem que há uma penalização e não valorização.

O Sisems também discorda do item que delega a diretora da Iagro o destino dos servidores, que a partir da aprovação do PCC estarão sujeitos a remanejamentos de acordo com a necessidade do órgão.

Outro ponto que provoca discórdia é a perda do adicional por capacitação. Os servidores da Iagro alegam que o novo PCC fará com que os servidores que possuem mestrado ou doutorado percam a verba, que agora será destinada apenas por três anos, e somente para quem adquirir mestrado ou doutorado a partir da aprovação do PCC.

A categoria também reivindica salário de R$ 5,2 mil para nível superior, 60% deste valor para nível médio e 40% para o chamado nível elementar. Já o Governo, segundo Glauci, propõe um salário de R$ 3,2 mil.

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