Simone quer convencer o PMDB que é o melhor nome para disputar o Senado
Após ganhar o apoio do governador André Puccinelli (PMDB), a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) iniciará, na próxima segunda-feira (9), campanha para convencer o PMDB de que é o melhor nome para concorrer à vaga de senador, nas eleições de 2014. “Vou lutar pelo meu sonho”, avisou.
Na semana passada, o partido oficializou o nome do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), pré-candidato à sucessão do Governo do Estado. Ele ganhou da sigla aval para buscar aliados e montar a chapa majoritária.
“Espero que em 60 dias o ex-prefeito Nelsinho Trad consiga falar com os aliados para firmar parcerias”, disse a Simone, após reunião com o ministro da Integração, Fernando Bezerra, nesta sexta-feira (6).
Ela, no entanto, deixou claro que o aval dado a Nelsinho não lhe tira do páreo na corrida por vaga de senador. “O PMDB tem a intenção de ter um candidato ao Senado e continua com essa ideia”, frisou.
Neste sentido, Simone informou iniciar rodada de conversação com os correligionários. “A partir da semana que vem, estarei em campanha, primeiro aqui (Campo Grande), depois no interior para conversar com as lideranças do partido”, adiantou.
No debate com os peemedebistas, a vice-governadora levantará a bandeira de que, dificilmente, Nelsinho encontrará entre os aliados alguém com mais densidade eleitoral do que ela.
“O PMDB quer disputar o Senado, mas ainda não definiu, porque deixou que o Nelsinho tivesse autonomia com outros partidos e ver se há outro nome com densidade eleitoral para concorrer”, comentou.
Entre as legendas, o PMDB mira na reconciliação com o PSDB, do deputado federal Reinaldo Azambuja. O tucano, no entanto, anda de “namoro” com o senador Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT à sucessão de Puccinelli.
O petista, inclusive, tenta convencer a direção nacional do partido a liberar aliança com os rivais na esfera federal, porque Reinaldo tem deixado claro não aceitar apenas a vaga de vice.
Caso a direção nacional impeça a parceria, o tucano poderá retomar parceria com o PMDB. Neste caso, ele “tomaria” a vaga de Simone e acabaria tirando do páreo uma das mais poderosas barreiras para chegar ao Senado. Fora os dois e Puccinelli, até agora, não apareceu nenhum outro nome com densidade eleitoral para concorrer ao cargo.