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Política

Siufi sai da disputa pela presidência e Câmara aprova fim da reeleição

Fabiano Arruda e Danúbia Burema | 06/11/2012 13:34
Paulo Siufi alega desgaste e abre mão da disputa. (Foto: arquivo)
Paulo Siufi alega desgaste e abre mão da disputa. (Foto: arquivo)

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), revelou, nesta terça-feira, que não será candidato a reeleição para a próxima legislatura.

Além da informação, a aprovação de resolução que alterou a lei orgânica da Casa e proíbe a reeleição no Legislativo na Capital agitou a sessão de hoje.

O projeto proíbe que os integrantes da Mesa Diretora concorram para o mesmo cargo na próxima legislatura.
A iniciativa foi do vereador Athayde Nery (PPS). Segundo ele, Campo Grande tem uma das únicas Câmaras do País que ainda possuem reeleição.

Paulo Siufi, de outro lado, chegou a defender que os integrantes da Mesa fossem proibidos de concorrer para qualquer cargo, no entanto, aprovou a nova medida. “È para oxigenar. São 29 vereadores, quem sentar à Mesa não volta para garantir o rodízio”, disse, acrescentando que o mandato, de dois anos, traz um desgaste “muito grande” ao parlamentar.

A regra vale a partir da próxima legislatura, ou seja, em 2015 a reeleição fica proibida.

Saindo de cena - Siufi anunciou, durante reunião com o prefeito eleito da Capital, Alcides Bernal (PP), que não sairá mais candidato à presidência. Ele justificou que só sairia candidato se houvesse consenso em torno de seu nome, o que acha improvável.

“Chega. Já dei minha contribuição”, comentou, revelando que a partir de agora vai “cuidar da vida, dos filhos, da saúde”.

O peemedebista não revelou quem vai apoiar para sua sucessão, mas comentou que “todos estão pedindo voto” e que a disputa deverá ter ao menos cinco candidatos.

O vereador Jamal Salem (PR) considerou que “todos os 29 vereadores são candidatos” e que tem conversado com líderes de todos os partidos nesta fase de negociações.

Ele acredita que os nomes vão se agrupar à medida que a eleição for se aproximando e, dessa forma, dúvida que a presidência terá cinco candidatos.

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