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Política

Valorizar Guarda Municipal é promessa de candidatos contra insegurança

Ricardo Campos Jr. | 20/09/2016 17:17
Segurança pública é problema que incomoda população (Foto: Marcos Ermínio)
Segurança pública é problema que incomoda população (Foto: Marcos Ermínio)

De janeiro até esta terça-feira (20) foram registrados 5.280 roubos e 10.529 furtos em Campo Grande, segundo dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública). A criminalidade e violência não têm hora e nem lugar, podendo fazer novas vítimas tanto no Centro como na periferia, durante a noite ou em plena luz do dia, reforçando uma antiga e cobrada necessidade da população: segurança pública.

Esse é o tema da segunda matéria de uma nova série do Campo Grande News sobre propostas dos candidatos a prefeito. As respostas estão em ordem alfabética segundo os nomes usados nas urnas.

Adalton Garcia (PRTB) pretende implantar sistema de vídeomonitoramento, melhorar a iluminação pública, buscar apoio estadual e federal para melhorar a estrutura da Guarda Municipal e das polícias civil e militar, ocupar melhor os espaços como praças e parques, além de melhorar a vigilância nos terminais e fomentar atividades culturais e esportivas no contra turno escolar.

Para Alex do PT, mesmo sendo uma prerrogativa estado, ele entende que o prefeito deve criar condições para tornar a cidade segura. Primeiro, a elaboração do plano de cargos e carreiras da Guarda Municipal para valorizá-la, além de fortalecer os conselhos comunitários de segurança, implantar o gabinete de segurança integrada (GSI) e, ao mesmo tempo, implantar o vídeomonitoramento em todas as saídas e corredores comerciais.

Já Aroldo Figueiró (PTN) quer garantir a capacitação, assim como o constante aperfeiçoamento e atualização, dos agentes de segurança através da criação de uma academia dotada de estrutura e metodologia eficientes, além de mapear pontos estratégicos da cidade e supri-la com o contingente necessário para cada região. Também promete investir em sistema de monitoramento via câmeras por tempo integral em locais com índices elevados de ocorrências.

Para Athayde Nery (PPS), a segurança deve ser feita pela união das polícias Militar e Civil juntamente com a Guarda Municipal. Esta última, por sua vez, deve ter sua corporação modernizada. Para ela, Athayde propõe um plano de carreira. Outra medida para aumentar a segurança é a iluminação das ruas e ocupação de espaços abandonados, locais usados muitas vezes como ponto de uso de drogas.

Coronel David (PSC) vai implantar o Plano Estratégico de Segurança para reduzir a criminalidade. Ele propõe que a prefeitura assuma a sua responsabilidade de fazer segurança pública, que é competência do estado, para combater a violência. Além de ampliar o vídeomonitoramento nas escolas e creches, ele defende investimentos em profissionais e equipamentos para que a Guarda Municipal faça rondas nos bairros.

Lauro Davi (PROS) pretende implantar um projeto de mediação de conflitos para atuar na prevenção da violência, além de implantar o projeto “Guarda Municipal Amiga dos Bairros”, em conjunto com os órgãos de segurança estadual e federal. Equipará a Guarda Municipal, oferecendo melhores condições de trabalho para os agentes e abrirá concurso público visando o aumento do efetivo

Marcelo Bluma (PV) pretende cobrar ações concretas do governo para melhorar a segurança em Campo Grande, porque essa questão é responsabilidade da esfera estadual. Para auxiliar o estado, promete fortalecer e aparelhar a guarda municipal e ampliar o monitoramento dos espaços públicos com câmeras.

Marquinhos Trad (PSD) pretende investir no plano de cargos e carreiras da Guarda Municipal e reestruturar a corporação através da Polícia Metropolitana de Campo Grande, além de implantar tecnologia para mapeamento e controle da violência, criar a ronda nas escolas e ampliar o sistema de videomonitoramento. Ao mesmo tempo, trabalhar a prevenção, iluminando a cidade e limpando os terrenos baldios.

Rose Modesto (PSDB) pondera que segurança pública é dever do estado, mas a Constituição Federal diz que é direito e responsabilidade de todos. Ela pretende fazer como o Governo Estadual e investir no setor, equipando a Guarda Municipal com armas e viaturas, pois assim será possível trabalhar em conjunto com as duas polícias. A partir do mapeamento de bairros mais violentos, serão criados os Territórios da Paz, que receberão maior policiamento.

Suél Ferranti (PSTU) afirma que irá lutar pela desmilitarização da polícia, que segundo ele é formada para a repressão pura e simples de revoltas sociais, e formar de uma polícia civil unificada, que seja radicalmente democratizada, cuja composição seja eleita diretamente pela população nas comunidades. Ele entende que o fim da PM não é da alçada do município, mas afirma que se a prefeitura levantar essa bandeira, estará contribuindo para essa conquista.

Todos os 15 candidatos foram convidados a participar da série. Alcides Bernal (PP), Arce (PCO), Elizeu Amarilha (PSDC), Pedrossian Filho (PMB) e Rosana Santos (PSOL) não enviaram as repostas até a publicação desta reportagem.

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