Transforme vidas: doação de órgãos deve ser falada agora
Doação de órgãos é um ato de amor e esperança; médica explica sobre doação
Setembro é o mês de conscientização sobre a doação de órgãos, e o Hospital Proncor abraça essa causa, destacando a importância de um gesto que salva vidas. Em uma entrevista exclusiva, a Dra. Giovana Rigo, Presidente da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos do hospital, compartilha como a doação pode transformar a vida de pacientes que aguardam na fila por um transplante, além de desmistificar mitos que ainda impedem muitos de se tornarem doadores.
Para os pacientes que enfrentam limitações severas devido à falência de órgãos, o transplante significa mais do que uma simples intervenção médica. Segundo a Dra. Giovana, ele pode restaurar atividades que antes eram impossíveis, como caminhar, brincar com os filhos ou até mesmo viajar. “A mudança na vida dessas pessoas é imensa, tanto física quanto emocionalmente”, explica.
Pacientes com doenças cardíacas, hepáticas ou renais muitas vezes enfrentam longas sessões de tratamento e dependência de medicamentos. Após o transplante, essas limitações diminuem significativamente. “Eles passam a ter uma qualidade de vida quase normal, com mais liberdade e menos dependência de cuidadores e equipamentos médicos”, completa a Dra. Giovana.
Desmistificando a doação de órgãos
Apesar dos avanços médicos, muitos mitos ainda cercam o tema, desencorajando potenciais doadores. A Dra. Giovana desmistifica algumas dessas inverdades, como o temor de que a idade ou condições de saúde impeçam a doação. “Não é a idade que importa, mas sim a saúde do órgão. Temos exemplos de doadores com mais de 70 anos cujos órgãos eram viáveis para transplante”, esclarece.
Outro equívoco comum é o medo de que a doação desfigure o corpo, o que não procede. “O procedimento é feito de maneira cirúrgica e respeitosa, sem interferir na aparência do doador, permitindo que o velório ocorra normalmente”, afirma a especialista.
A importância da conversa em família
Uma das principais barreiras à doação, segundo a Dra. Giovana, é a falta de diálogo sobre o tema entre familiares. “Em um momento de dor, como a perda de um ente querido, a decisão de doar se torna ainda mais difícil se a vontade do falecido não foi discutida em vida”, destaca. Para ela, conversar sobre o desejo de ser doador pode aliviar a pressão sobre a família, que, ao saber da vontade expressa, sente-se mais confortável em tomar essa decisão.
Além disso, a especialista acredita que compartilhar esse desejo em vida pode inspirar outros membros da família a considerarem a doação. “É um legado que vai além de bens materiais. Doar órgãos é transformar o sofrimento de alguém em uma nova chance de vida”, reflete.
Um ato de amor e solidariedade
Com o objetivo de aumentar o número de doadores, a Dra. Giovana enfatiza a necessidade de promover a conscientização e quebrar as barreiras do desconhecimento. “A doação de órgãos é um ato de amor. Um simples ‘sim’ pode significar a salvação de várias vidas”, conclui.
O Hospital Proncor continua engajado nessa campanha, oferecendo suporte e esclarecimentos à comunidade, para que cada vez mais pessoas possam tomar essa decisão consciente e solidária, ajudando a salvar vidas e trazendo esperança para quem mais precisa.
O Hospital Proncor está preparado para te atender, confira os endereços:
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