ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 26º

Educação e Tecnologia

Após 36 horas, maratona tecnológica escolhe os projetos vencedores

Águas Guariroba não descarta buscar soluções também com participantes que não foram premiados, diz diretor executivo

Yarima Mecchi e Nyelder Rodrigues | 04/12/2016 20:20
Elaboração e execução dos projetos reuniram várias equipes na maratona tecnológica (Foto: Divulgação)
Elaboração e execução dos projetos reuniram várias equipes na maratona tecnológica (Foto: Divulgação)

A maratona de programação e desenvolvimento Hackathon das Águas premiou no inicio da noite deste domingo (4) os melhores projetos de dois desafios, sendo o primeiro um projeto para a detecção de vazamentos visíveis e não visíveis e o segundo um projeto para a comunicação com os clientes.

Mesmo tendo que escolher os melhores projetos o diretor executivo da Águas Guariroba - empresa responsável pelo tratamento e abastecimento de água de Campo Grande - Josélio Alves Raymundo disse que não descarta a possibilidade de conversar com equipes que não ganharam.

"Têm vários projetos legais, cada desafio vai ter um campeão. Mesmo aqueles que não ganharam, mas tem muita coisa bacana. A gente com certeza vai fazer contato para nos ajudar e aproveitar o material", disse.

Ao todo, 73 pessoas em 17 equipes participaram da competição que foi realizada no Living Lab, do Sebrae, em Campo Grande. Eles tiveram três minutos para a apresentação do programa criado. Os melhores projetos foram premiados com R$ 10 mil reais para o primeiro lugar em cada desafio e R$ 3 mil para os segundo colocados.

Além do premio, os vencedores vão contar com o apoio do Sebrae para desenvolver o aplicativo ou programa criado e posteriormente a venda para a empresa. "Quem está desenvolvendo é o responsável e o dono do projeto. A Águas Guariroba não é dona, só incentiva com a maratona e a partir do momento que a gente sentar e ver a gente vai fazer alguma proposta", destacou Raymundo.

Águas Guariroba não descarta buscar soluções também com grupos que não foram premiados no evento (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
Águas Guariroba não descarta buscar soluções também com grupos que não foram premiados no evento (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

Premiados - Em primeiro lugar no desafio detecção de vazamentos visíveis e não visíveis ficou a equipe Aqua Solutions, formada Pedro Lucas Santos Sampaio Rocha, Nathalia Teixeira Escobar, Andreia de Luna Falco. Eles criaram um projeto de detecção de vazamento por meio de frequências sonoras.

Em segundo lugar no mesmo desafio ficou a equipe Sem Furo, integrada por Maicon Danta Pasquelato, José Gaspar Kuhnen Filho, Percival Adriano Gonçalves, Emne Vanessa Parreira e Antônio Marcos Reis.

No segundo desafio, comunicação com os clientes, o primeiro lugar ficou com a equipe dos participantes Victor Magpali, Saulo Arruda, Macgyver Martins, Marco Antonio de Souza e Ana Carolina Pereira Cabral. Já no segundo lugar ficou a equipe Dream Team, de Mahmod Issa, Thiago de Brito Dias, Pietro Navarro Rodrigues Claure, Gustavo Malheiros e Thaiany Silva.

"Foi bastante inesperado. A gente veio com a ideia só de participar, porque era uma coisa nova, parecia ser muito divertida. Considerando que entramos na segunda chamada, foi surpreendente, porque o nível é muito alto. A gente ficou muito surpreso mesmo", comenta Pedro Rocha, líder do grupo Aqua Solutions.

Já Victor Magpali liderou o grupo Tritões, vencedor da categoria de comunicação com clientes com o projeto Mensageiro das Águas. "Passar todas essas horas na dúvida, se realmente essa é a melhor maneira de resolver o problema, pensar se será que nossa solução é a melhor, o no fim é bastante recompensador quando a nossa ideia é a melhor", frisa.

O jovem já tinha participado do hackathon em outras oportunidades, porém se sentiu mais preparado para este, além de que como os outros eram mais curtos, a estrutura era menor. "Neste tínhamos mais horários, colchões, estrutura. Nos outros, mais curtos, não tinha nem como comer", explica.

Nos siga no Google Notícias