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Cidades

Ato contra corte de orçamento do Sesc e Senac reuniu cerca de 400 manifestantes

Em Mato Grosso do Sul, segundo estimativa de diretora do Senac, foram cerca de mil pessoas reunidas

Gabriel de Matos | 16/05/2023 17:56
Protesto reuniu cerca de 400 pessoas na sede do Sesc (Foto: Thays Scnheider)
Protesto reuniu cerca de 400 pessoas na sede do Sesc (Foto: Thays Scnheider)

Protesto contra o corte de 5% dos recursos destinados ao Sesc (Serviço Social do Comércio) e Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) reuniu cerca de 400 pessoas em Campo Grande nesta terça-feira (16). O ato foi organizado para acontecer simultaneamente em todo o Brasil.

A ação foi contra o PLV (Projeto de Lei de Conversão) que repassa os recursos para a Embratur (Empresa Brasileira de Turismo). A estimativa é que cerca de mil pessoas se manifestaram contra o projeto nesta terça-feira.

Na Capital, as ações se concentrarão na sede regional do Sesc e da Federação do Comércio, Almirante Barroso, 52, Bairro Amambai, e no Senac Hub Academy, localizado em frente ao Horto Florestal.

A diretora de Educação Profissional do Senac, Jordana Duenha, explicou que a mobilização acontece há vários dias. "Hoje, fizemos um ato estruturado. Estamos com os colaboradores, clientes, parceiros do Sesc e do Senac protestando. Pedimos que a sociedade participe do abaixo-assinado contra o corte", afirma.

Atualmente, o projeto está no Senado Federal e foi aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo a diretora, os serviços podem ficar sem ações voltadas para saúde, educação e cultura. O abaixo-assinado pode ser consultado no link.

Diretora de Educação Profissional do Senac, Jordana Duenha (Foto: Paulo Francis)
Diretora de Educação Profissional do Senac, Jordana Duenha (Foto: Paulo Francis)

"A demanda que está sendo colocada é levar 5% dos recursos do Sesc e do Senac para Embratur. Destacamos que não temos algo contra a Empresa e nada contra o Turismo. A nossa discussão está relacionada a retirar os nossos recursos e impactar os nossos atendimentos", explica Jordana.

A diretora ressaltou que tem a expectativa de atingir 1 milhão de assinaturas até o final do dia. O projeto está pautado para ser votado no Senado nesta semana. A ideia é entregar o documento que está sendo assinado há cerca de 10 dias. Atualmente, são aproximadamente 700 mil assinaturas.

O ato teve apoio das centrais sindicais e confederações nacionais de trabalhadores. A CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio.

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