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Cidades

Censo: MS tem 468 pessoas com 100 anos ou mais

Desse total, 130 vivem em Campo Grande com essa faixa etária

Por Izabela Cavalcanti | 27/10/2023 11:37
Idoso sentado em praça pública de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Idoso sentado em praça pública de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Mato Grosso do Sul tem 468 pessoas com idade de 100 anos ou mais, conforme mostra a pesquisa “População por Idade e Sexo”, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse total, são 130 idosos nesta faixa etária em Campo Grande.

Se comparar com o ano de 2010, quando eram 297 no Estado, o aumento calculado é de 171 (57,58%).

Vicentina é a cidade com maior índice de envelhecimento em Mato Grosso do Sul, com 82,9 para cada 100 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. A população do município é de 6,3 mil.

Em seguida está Fátima do Sul (77,1); e Cassilândia (74,9). Por outro lado, Chapadão do Sul é o município com mais jovens, com índice de 19,7; seguido por Paranhos (19,8) e Água Clara (20,7).

Conforme informado pela Prefeitura de Vicentina, no âmbito das ações implementadas, o Centro de Convivência do Idoso, também conhecido como Projeto Conviver, é um destaque. Atualmente, aproximadamente 354 idosos participam de diversas atividades que promovem integração social e bem-estar. Essas atividades abrangem eventos como o baile da terceira idade, aulas de ginástica, artesanato, prática de esportes, como vôlei adaptado, e muito mais.

Além disso, todo ano, a prefeitura do município organiza viagens tradicionais para que os idosos explorem diversos pontos turísticos do país, como as Cataratas do Iguaçu, o Pantanal, litorais do Brasil e parques temáticos.

“Esses esforços tornam Vicentina um destino atrativo para aqueles que desejam envelhecer com qualidade de vida, atraindo inclusive pessoas que se aposentam em cidades maiores e escolhem se mudar para cá, o que explica o nosso alto índice de envelhecimento”.

Sobre o lado positivo de ter a população idosa em crescimento, a equipe enfatiza que dá mais segurança a cidade, podendo diminuir a taxa de criminalidade. Além também de movimentar a economia local com a aposentadoria recebida.

Outro lado – Em contrapartida, Chapadão do Sul é o mais jovial, com índice de 19,7. Segundo o IBGE, a população atual é de 30,9 mil. O prefeito João Carlos Krug destaca dois pontos sobre o cenário: menos problemas de saúde e mais filhos.

“Isso é normal, somos uma cidade nova, completamos 36 anos. As pessoas quando se deslocaram para cá eram pessoas jovens, no início de sua capacidade produtiva de trabalho. Tem o lado positivo, dá um pouco menos de trabalho na saúde, mas por outro lado é a idade que as pessoas estão tendo filho”, pontua.

Com isso, Krug diz que tem focado na educação para atender a demanda de cerca de 9 mil crianças e adolescentes que estudam, além de oferecer mais esportes e qualificação.

No dia 18 de outubro, por exemplo, foi reinaugurado um CEI (Centro de Educação Infantil) no município.

“O tanto que brigamos para recebermos vacina da covid, porque recebíamos menos e era por idade. Agora, percebemos e a gente começa a entender o motivo”, relembra.

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Pesquisa – O levantamento do IBGE mostra ainda que nos últimos 12 anos, o índice de envelhecimento da população em Mato Grosso do Sul aumentou 64,52%.

Em 2010, o índice era de 26,5 idosos para cada 100 crianças. No ano passado, subiu para 43,6 idosos. Já a idade mediana da população em Mato Grosso do Sul é de 33 anos.

Em Mato Grosso do Sul, o Censo calculou população de 2.757.013 pessoas, sendo 1.400.498 (50,8%) de mulheres e 1.356.515 (49,2%) homens.

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