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Cidades

Com coleta atrasada em três meses, divulgação preliminar do Censo será em março

Em Mato Grosso do Sul, cerca de 90% do trabalho já está feito e deve ser encerrado até o fim do mês

Lucia Morel | 24/01/2023 15:47
Recenseadores em rua de bairro de Campo Grande em agosto do ano passado. (Foto: Marcos Maluf)
Recenseadores em rua de bairro de Campo Grande em agosto do ano passado. (Foto: Marcos Maluf)

A coleta do Censo 2022 vai terminar com pelo menos três meses de atraso, mas já tem data para a divulgação preliminar: março de 2023. A coleta começou em todo Brasil em 1º de agosto do ano passado e deveria durar três meses, conforme ocorreu nos anos anteriores de 2000 e 2010. Entretanto, poucos recenseadores e baixos salários prejudicaram o andamento célere no País todo.

Em Mato Grosso do Sul, o coordenador operacional do Censo, Alex Uchôas, afirma que praticamente 90% da coleta está feita e deve ser encerrada até o fim de janeiro. “Em janeiro completamos a coleta em si e em fevereiro vamos fazer o rescaldo, indo atrás de moradores que não encontramos, ou que ficaram de mandar os dados pela internet e não mandaram”, disse.

Para março, espera-se uma divulgação preliminar do Censo de todo Brasil e o consolidado apenas no segundo semestre. Apesar do atraso, Uchôas avalia que não há prejuízos robustos aos dados, que mantiveram a qualidade.

Coordenador operacional do Censo 2022 em MS, Alex Uchôas. (Foto: Divulgação IBGE/MS)
Coordenador operacional do Censo 2022 em MS, Alex Uchôas. (Foto: Divulgação IBGE/MS)

“Este Censo foi realizado de forma diferente dos anteriores, mas não se pode falar de falta de qualidade nos dados. Queríamos ter terminado a coleta em três meses, como era o padrão, mas não é por causa disso que a qualidade vai ser afetada. Hoje temos maior facilidade tecnológica e a metodologia é boa”, avalia.

Para o atraso, o coordenador acredita que a razão, além do baixo salário inicial previsto aos recenseadores, também há o fato de Mato Grosso do Sul ser o Estado do País com a terceira menor taxa de desemprego, o que afasta interessados.

Em MS, atuam hoje 787 recenseadores, mas a seleção inicial previa 2.524. “Tivemos um pico de 1.680 atuando, mas nunca o total necessário que foi previsto”, informou Uchôas, alegando ser esta a maior razão do atraso: poucos recenseadores.

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