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Cidades

Com fim de dados sobre isolamento, recorde de casos é que revela displicência

O último dado de isolamento social do Estado é de 22 de março, quando a taxa foi de apenas 43%

Lucia Morel | 24/05/2021 17:27
Evento na Praça das Américas, em Rio Verde, em outubro de 2020. (Foto: Reprodução)
Evento na Praça das Américas, em Rio Verde, em outubro de 2020. (Foto: Reprodução)

Sem dados de isolamento desde março, a única confirmação de que a mobilidade está em níveis normais e o “fique em casa” é cada vez mais distante da realidade são os altos números da covid-19 em Mato Grosso do Sul e a terceira onda, que já deu as “caras”.

No último fim de semana, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) fez um pedido para que a população do Estado evitasse eventos, não se aglomerassem ou saíssem de casa diante do aumento de casos da doença nas últimas semanas. No entanto, até militares acabaram sendo flagrados em situações que desobedeciam esse alerta.

Hoje, o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, mostrou que MS está no pior momento da pandemia, com os maiores números desde março do ano passado, quando ela começou.

O último dado de isolamento social do Estado é de 22 de março, quando a taxa foi de apenas 43% de pessoas em isolamento social, penúltimo lugar no Brasil. Na mesma data, Campo Grande aparecia com a terceira menor taxa no País.

Os dados não aparecem mais porque a plataforma usada pelo Governo do Estado para obter os números, o In Loco, descontinuou a análise de isolamento. Isso diante da queda de volume de dados à plataforma depois de venda de parte dela, especificamente à que se referia à mídia, para grande grupo varejista, para atuação em publicidade direcionada.

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