Após ataque para resgate, criminosos cariocas são trazidos para Campo Grande
Prisão deles provocou tentativa de resgate violenta em delegacia na Baixada Fluminense
Apontado como chefe do tráfico na comunidade Vai Quem Quer, no Rio de Janeiro, Rodolfo Manhães Viana, de 34 anos, conhecido como "Rato", e seu braço direito, Wesley de Souza do Espírito Santo, 30, foram transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande. A informação foi confirmada pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL), nas redes sociais.
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Rodolfo Manhães Viana, conhecido como "Rato", e Wesley de Souza, apontados como líderes do tráfico na comunidade Vai Quem Quer, no Rio de Janeiro, foram transferidos para a Penitenciária Federal de Campo Grande. A transferência, confirmada pelo governador Cláudio Castro, ocorreu por questões de segurança após um ataque armado à delegacia onde estavam presos. Rato possui 16 passagens pela polícia e Wesley, sete. A medida visa garantir a segurança pública, com ambos agora detidos em uma unidade que abriga outros criminosos de alta periculosidade.
Rato acumula 16 passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas, homicídio, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e extorsão. Já Wesley tem sete registros criminais. Os dois foram presos em fevereiro por policiais da 60ª Delegacia de Polícia, em Campos Elíseos, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Horas após a prisão, criminosos armados com fuzis invadiram a delegacia e trocaram tiros com policiais por cerca de dez minutos. O prédio ficou destruído, dois agentes ficaram feridos e três detentos foram baleados. O ataque visava resgatar Rato e Wesley, mas ambos já haviam sido retirados do local.
A transferência para Campo Grande foi organizada pela Seap-RJ (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro). Segundo o governador, a medida foi tomada por questões de segurança.

"A Justiça atendeu ao nosso pedido, e eles não ficarão mais no Rio de Janeiro. Aqui, bandido não impõe medo nem dita regras. Seguiremos atuando com rigor, utilizando todos os recursos necessários para garantir a segurança da população", afirmou Castro.
Rato e Wesley agora estão na mesma unidade que abriga outros criminosos cariocas de alta periculosidade, como o bicheiro Rogério de Andrade, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos principais líderes do Comando Vermelho.
Também está aqui o deputado federal João Francisco Inácio Brazão (sem partido), o Chiquinho Brazão. Ele é acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco, crime ocorrido em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. O motorista Anderson Gomes também morreu no atentado.
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