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Cidades

Estrutura para crianças em abrigos de MS é a única abaixo de 60% do ideal

No comparativo com outras regiões, Estado ficou no patamar de 46,16%

Karine Alencar | 05/05/2022 10:42
Crianças brincam em abrigo de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
Crianças brincam em abrigo de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Em Mato Grosso do Sul, estrutura em áreas de recreação interna para crianças em abrigos é a menor do País, conforme revelou pesquisa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Os dados mais recentes são referentes a 2020, período que aponta o Estado como o único a permanecer no percentual inferior a 60%.

Em 2019, estavam os estados do Acre, Mato Grosso do Sul e Amapá abaixo da linha, nas margens de 50%, 56,86% e 60%, respectivamente. Já em 2020, o Estado ficou no patamar de 46,16%, ou seja, até chegou a registrar uma queda.

Já em relação à área de recreação externa, todas as unidades possuíam pelo menos 60% de suas unidades com a estrutura em ambos os anos. No entanto, houve uma diminuição em termos percentuais na oferta de áreas de recreação externas em 12 estados em 2020, quando comparado a 2019.

Vale ressaltar que o uso de espaços abertos foi uma orientação colocada como prioridade no período de contágio da covid-19, por reduzir o risco de contaminação entre os internos das instituições.

Adoção - Atualmente, cerca de 47% das crianças em situação de desamparo familiar em todo País, estão na primeira infância – fase que vai até os seis anos de idade, classificado como público-alvo preferido das pretendentes à adoção.

Enquanto isso, 12% apresentam problemas de saúde ou alguma deficiência. E das que tiveram sua cor/etnia informada, 54,1% são pretas ou pardas, mas quase 17% não tem essa informação registrada.

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