“Imaginação”, diz morador de MS que denunciou cartas marcadas em concurso
Em vídeo divulgados nas redes sociais, ele afirma que agiu em um momento de inlucidez e insensatez
Depois da repercussão pelos comentários que fez em uma live no Instagram “vou ser delegado”, o morador de Dourados que acusou de “cartas marcadas” concurso para Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, divulgou retratação pública e alegou que as afirmações feita na internet foram “pura imaginação”.
Cleber Nunes Martins gravou o pedido de desculpa e divulgou em sua página no Instagram. Em pouco mais de quatro minutos de vídeo ele se apresenta, afirma que nunca teve amizade com ninguém ligado a polícia, ou qualquer informação privilegiada sobre o concurso. “Tudo foi proferido por mim, por minha mais pura imaginação, em um momento de inlucidez e insensatez da minha parte”.
Na gravação, Cleber alega que agiu em um momento de insensatez. “Acabei tecendo comentários negativos contra a lisura do certame. Diante de tal fato, de tal fala por mim proferida, venho de público externar minha retratação e meus sinceros pedidos de desculpas”.
O pedido de desculpas, afirma ele, é direcionado a todos funcionário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), direcionado no secretário Antônio Carlos Videira, da Secretária de Administração e Desburocratização, na pessoa da secretária Ana Carolina Araújo Nardes, da Adepol (Associação dos Delegados de Polícia do Estado), em nome da presidente Aline Gonçalves Sinnott e de todos que participam da organização.
“Peço desculpa as instituições pelo meu erro. Estou muito arrependido”, finalizou.
Como foi – O delegado de polícia do Distrito Federal, Lúcio Valente, realizava transmissão aos mais de 183 mil seguidores com a leitura do recém-divulgado edital de Mato Grosso do Sul, quando ao final começou a ler comentários dos seguidores e entre eles encontrou o do sul-mato-grossense. Ainda por texto, o Cleber afirmou que não haveria mudança na data da prova e logo em seguida entrou no “ao vivo”, afirmando que “clicou errado”.
Depois de contar que pretendia fazer a prova, relatou que a notícia do edital “corria” há mais de um mês e que sabia disso graças a um “delegado aposentado” de Mato Grosso do Sul que era “muito amigo do pessoal interno da Adepol”.
Cleber afirmou que a intenção dos organizadores eram empossar os novos delegados o mais rápido possível, antes das eleições de 2022. Depois disso acusou o concurso de ter “cartas marcadas”. “Em off, tem muita vaga já casada. Infelizmente, tem”.
A informação provocou nota de repúdio da Adepol e notificação extrajudicial por parte do Governo do Estado.