Polícia cria padrão para evitar perda de provas em locais de assassinatos
Procedimento foi adotado para padronizar e otimizar atendimento nas cenas de crime
A Polícia Civil criou padrão de atuação dos agentes em locais de crime com morte violenta para evitar a perda de indícios e vestígios que possam prejudicar a investigação e a condução do inquérito policial. A portaria com a regulamentação, assinada pelo delegado-geral, Roberto Gurgel, foi publicada nesta terça-feira (16) no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.
Conforme a regulamentação, o procedimento foi adotado para padronizar e otimizar o modo de atendimento, porque as investigações, por vezes, são iniciadas de forma totalmente diferente pelas unidades policiais do Estado. Agora, os policiais designados para atender casos de morte violenta terão que preencher um Relatório Preliminar de Local de Crime, documento que deve ser redigido onde ocorreu o fato, contendo descrição do local e as nuances, como constou na portaria.
Ainda conforme o texto, o relatório poderá ser impresso pelas unidades policiais. A preocupação é com a reunião do máximo de elementos possíveis sobre o crime para não haver "perda de dados sensíveis", que sejam relevantes para a elucidação.
A Diretoria da Polícia Civil declarou que não há problemas com o trabalho de apuração de crimes, tanto que o Estado seria o segundo do país em resolução, com base em informação do Instituto Sou da Paz, e que a ideia foi aperfeiçoar a atuação dos policiais.