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Cidades

Surto de meningite em São Paulo não é motivo para alarde em MS, diz secretário

Cobertura vacinal contra a doença está em 52,12% no Estado

Izabela Cavalcanti | 30/09/2022 12:39
Secretário estadual de Saúde, Flávio Britto (Foto: Divulgação)
Secretário estadual de Saúde, Flávio Britto (Foto: Divulgação)

O surto de meningite em São Paulo não é motivo para alarmar a população de Mato Grosso do Sul, conforme informado pelo secretário estadual de Saúde, Flávio Britto, ao Campo Grande News.

“Não tem perigo de ter um surto aqui, porque tem vacinação para isso. É uma doença endêmica, sempre tem registro de casos. Nos requer uma atenção, mas não é um alerta, não é alarme”, destaca.

Segundo informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a vacinação já chegou a 52,12% da população do Estado. O recomendado é chegar a 95%.

Conforme dados oficiais do Ministério da Saúde, somente entre agosto e setembro, 18,554 pessoas foram vacinadas contra a doença. Deste total, 5.833 foram em Campo Grande.

São 101 casos notificados sendo 72 confirmados em 2022. A SES ressalta que estão inseridas as diversas formas de meningite registradas.

Na última terça-feira São Paulo registrou uma morte por meningite. A mulher tinha 42 anos, e era moradora da Zona Leste. Segundo classificação da Secretaria Municipal de Saúde, a situação que se soma com outros quatro casos confirmados, configura um surto.

A vítima foi diagnosticada com meningite meningocócica do tipo C, o mesmo tipo dos outros quatro casos registrados.

Os moradores de Vila Formosa e Aricanduva, região onde ela morava, estão sendo convocados para irem ao posto de saúde para se vacinarem contra a doença.

Doença – A meningite aparece devido a uma inflamação nas meninges, que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Os sintomas são caracterizados por febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental.

A contaminação ocorre por vírus, bactérias ou outros microrganismos, como fungos e parasitas. No entanto, também pode ter origem não infecciosa.

Conforme informativo de 2020, publicado pela SES, a maioria dos casos é devida à infecção bacteriana ou viral.



**** Matéria atualizadas às 15h36 para acréscimo de informação 

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