Bancários elegem nova diretoria do sindicato nesta quarta e quinta
Cerca de dois mil bancários irão definir, nesta quarta e quinta-feira (11 e 12), a nova presidência do sindicato da categoria que atende Campo Grande e uma região composta por outras 27 cidades do estado. José Coqueiro, integrante da comissão eleitoral da entidade, disse ao Campo Grande News que nesses dois dias, as urnas irão percorrer todas as 244 agências existentes nesses locais para que os trabalhadores não precisem se deslocar até um único ponto de votação.
Este ano concorrem duas chapas. A de número 1 é encabeçada pela atual presidente Iaci Azamor Torres, que aposta na continuidade do trabalho que vem sendo realizado há três anos e meio e melhorias por meio da reestruturação do sindicato. A de número 2 tem como candidato Edvaldo Barros, que promete maior proximidade e comunicação entre o sindicato e quem está atuando de fato atrás dos balcões das agências, ou seja, os trabalhadores.
Mudanças - Iaci disse ao Campo Grande News que uma das metas, caso seja reeleita, é aumentar a presença e atuação dos bancários do município e região nas discussões nacionais junto ao Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Fetec CN (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte) e CUT (Central Única dos Trabalhadores).
“Nós temos vários eixos temáticos de questões relacionadas à saúde, segurança, condições de trabalho, sistema financeiro, que são as bases de nossa luta junto à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Somos mais fortes, quanto mais unidos formos”, afirma.
Ainda que pretenda dar continuidade ao trabalho que já vem fazendo à frente do sindicato, Iaci quer reorganizar a estrutura dividindo a Secretaria de Relações Sindicais em três, de forma a criar a Secretaria de Formação e Juventude, Secretaria de Saúde e Secretaria de Estudos Socioeconômicos.
“Também estamos criando uma vice-presidência no sindicato. A falta dessa figura é ruim porque personaliza muito as decisões na figura do presidente. É uma situação a qual nós discordamos e por isso pretendemos criar”, afirma.
Contato – Edvaldo disse ao Campo Grande News que atualmente integra a diretoria do sindicato e decidiu montar uma chapa de oposição para, caso seja eleito, dar mais transparência para a entidade, tanto com relação às questões políticas como administrativas da instituição e por conta disso acabou se afastando dos trabalhadores que lidam diariamente com os problemas nas agências.
“O sindicato tem que ouvir os bancários, ouvir suas reivindicações, ouvir o dia a dia para tomar as medidas cabíveis. Uma de nossas promessas e ter um sindicato autônomo que atenda aos interesses da categoria”, afirma.
Segundo ele, a receptividade e aceitação da chapa perante os colegas de profissão durante a campanha tem sido bastante positiva, principalmente porque grande parte dos integrantes atua diretamente nos bancos e, portanto, conhece na pele as situações negativas da categoria e isso é de extrema importância na composição da futura diretoria, caso sejam eleitos.
“Como são bancários de base, nós realmente entendemos o que se passa. Essas pessoas que estão nas unidades, que vivencia o dia a dia do bancário vai facilitar muito durante a administração, porque têm conhecimento de causa e podem ajudar bastante”