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Capital

Advogado diz que cunhado se entregará em poucas horas e explica ligações

Aline dos Santos e Francisco Júnior | 14/07/2011 10:00
Segundo advogado, Marielly ligou para cunhado para saber da irma e da mãe. (Foto: Pedro Peralta)
Segundo advogado, Marielly ligou para cunhado para saber da irma e da mãe. (Foto: Pedro Peralta)

A defesa de Hugleice da Silva, com prisão temporária decretada desde terça-feira no caso que investiga a morte de sua cunhada Marielly Barbosa Rodrigues, justificou hoje as ligações da vítima para o celular do acusado no dia 21 de maio, quando ela foi vista viva pela última vez. Hugleice deve se entregar nas próximas horas.

“Ela ligou para perguntar se a mãe e a irmã já tinham chegado”, afirma o advogado José Roberto Rodrigues Rosa, que foi hoje à DEH (Delegacia de Homicídios) para uma nova rodada de conversa com o delegado Fabiano Nagata, responsável pelo caso.

A polícia pretende esclarecer o que Hugleice foi fazer em Sidrolândia após a morte da jovem e explicar as ligações do celular da vítima para o cunhado.

Sobre a suspeita de ser o pai do filho de Marielly, o cunhado também vai disponibilizar material genético.

A investigação aponta que ela morreu após um aborto malsucedido. O corpo da garota foi encontrado no dia 11 de junho em um canavial, em Sidrolândia. Ela estava com uma espécie de avental cirúrgico e chinelos, além de trança no cabelo, o que poderia indicar que a preparação para uma cirurgia. Na região pélvica foi encontrada uma "massa putrefata", apontou a perícia, mas não foi possível determinar se era um feto.

A justiça também decretou a prisão temporária por 30 dias do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, que mora em Sidrolândia. Ele se apresentou à polícia e está preso desde ontem.

Conforme o advogado David Olindo, o pedido de relaxamento da prisão de Jodimar será apresentado até segunda-feira.

Marielly morava em Campo Grande. Ela saiu de casa no Jardim Petrópolis, em Campo Grande, dizendo que iria resolver "um problema" e depois iria ver o namorado. Ela não foi mais vista.

Na tentativa de localizar a jovem, a família realizou manifestação na rua e distribuição de panfletos com a foto da garota.

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