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Capital

Andreia Olarte vai dividir cela com 20 presas no presídio feminino

Christiane Reis | 24/08/2016 13:42
O casal Olarte foi preso no dia 15 de agosto. (Foto: Fernando Antunes)
O casal Olarte foi preso no dia 15 de agosto. (Foto: Fernando Antunes)

A esposa do ex vice-prefeito de Campo Grande, Andreia Olarte, deve ser transferida ainda nesta quarta-feira (24), para o presídio feminino Irmã Irma Zorzi, onde vai dividir o espaço com mais 20 presas. Segundo a Agepen (Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Andreia Olarte ficará na mesma cela que ficou quando foi presa no dia 15 de agosto, o local tem capacidade para 24 internas e atualmente conta com 20.

Andreia Olarte será transferida por determinação do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva. Ela foi presa no dia 15 de agosto em decorrência da Operação Pecúnia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e hoje ocupa cela no Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

Saídas - Desde quando foi presa, no dia 15 de agosto, Andreia Olarte tem apresentado quadro de mal-estar. Ela já foi duas vezes ao hospital, a última foi no dia 20, quando apresentou um quadro de úlcera e hipertensão. Ela passou por uma bateria de exames e foi liberada no domingo (21), voltando para o Garras. Ela também já esteve no presídio feminino, mas conseguiu a remoção para o Garras, depois de se sentir mal na Denar, para onde foi transferida.

A Operação Pecúnia investiga Andreia, o marido, o ex-vice-prefeito Gilmar Olarte, e mais duas pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa.

A investigação começou após dados obtidos com a quebra de sigilo bancário de Andreia, assim como de sua empresa (Casa da Esteticista), porque ela teria adquirido vários imóveis na Capital, na época em que o marido era prefeito, tendo alguns bens em nome de terceiros. Um dos “laranjas” seria o empresário Evandro Farinelli. Também foi preso o corretor de imóveis Ivamil Rodrigues, que teria auxiliado o casal nas compras fraudulentas.

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