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Capital

Assassinos nem fugiram do bairro após matar jovem: "queria ser dono da rua"

Lucas, Breno e Jânio foram presos depois de assassinato de Alexandre, que matou amigo dos três por engano

Ana Beatriz Rodrigues e Geniffer Rafaela | 25/08/2022 17:34
Breno sem camisa, Jânio do meio e Lucas é terceiro da foto (Foto: Paulo Francis)
Breno sem camisa, Jânio do meio e Lucas é terceiro da foto (Foto: Paulo Francis)

Os três homens presos pelo assassinato de Alexandre Pereira Morimoto, de 19 anos, dizem que cometeram o crime para evitar que a vítima virasse "dono da rua". Eles nem se preocuparam em fugir do bairro depois do crime. Foram foram presos no mesmo quarteirão onde a execução aconteceu na tarde de quarta-feira (24).

Segundo a investigação, Lucas Vinicius Martins da Silva, de 24 anos, estava pilotando a moto CP-300 vermelha, e Erysson Breno Souza Vasques, de 19, conhecido como "Ferrugem''  foi quem fez os disparos.

O terceiro envolvido no crime é Jânio Vinícius de Souza Santos, 21 anos. A polícia conseguiu chegar até ele após descobrirem que o carro de Jânio, um Polo prata, tinha dado apoio a Lucas e Breno.

Jânio Vinicius garantiu em depoimento na 5° Delegacia de Polícia que não teve participação no crime. Foi ele quem passou os nomes dos amigos que teriam feito os disparos.

Jânio contou que estava em casa quando recebeu uma ligação da dupla por volta das 18h do dia do crime, solicitando ajuda porque a moto deles tinha estragado. Assim que chegou no local combinado, os autores contaram que haviam matado Alexandre e pediram para Jânio esconder a arma do crime, que inclusive era dele.

Lucas e Breno alegaram ter matado Alexandre, porque após a morte de André, a vítima havia comprado um resolver e queria mandar na rua.  “Ele ficou se achando o dono da quebrada”, disse um deles à polícia.

Alexandre Marimot, foi morto após receber uma ligação pedindo que ele saísse e fosse até a rua. Essa ação é conhecida como “casinha”, explicou o delegado. Os três autores foram presos em flagrantes e vão responder pelo crime de homicídio qualificado, sem chance de defesa para a vítima.

Alexandre, conhecido como “pipa”, foi acusado de matar André Luiz Prado de Morais, de 21 anos, no dia 15 de agosto, no cruzamento das Ruas Presidente Tancredo Neves e Caladio, também no Aero Rancho. André chegou a ser socorrido, mas morreu na UBS (Unidade Básica de Saúde) Aero Rancho.

O delegado explicou que Alexandre não tinha a intenção de matar André, e sim o irmão dele.


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